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Simplificar, divulgar e confiar são os desafios da jornada do Open Finance

18 de outubro de 2022

por Por Solange Calvo

Simplificar, divulgar e confiar são os desafios da jornada do Open Finance
O Open Finance caminha em sua quarta e última fase, que permite às instituições financeiras compartilharem informações sobre serviços e clientes, mediante autorização prévia. Segundo relatório do Banco Central (BC), hoje participam mais de 800 instituições e 6,7 milhões de consentimentos ativos. A evolução do Open Banking segue seu curso em direção ao Finance, mas ainda são necessários ajustes importantes. A preocupação gira em torno de questões que envolvem pontos críticos como regulação, educação e confiança, apontados pela Conselheira do Comitê de Meios de Pagamento da Associação Brasileira de Internet (Abranet) e representante da associação no Conselho de Open Finance do Banco Central, Priscila Faro. A executiva participou do painel “O tsunami Open: os próximos passos para colocar cada vez mais brasileiros para dentro deste jogo, no primeiro dia do Futurecom 2022, realizado em São Paulo. Mediado por Boanerges Ramos Freire, sócio-presidente da Boanerges & Cia, o debate contou com a participação de Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), Ricardo Taveira, CEO da Quanto e Eduardo Prota, CEO da N26. Priscila lembra ainda que o País está implementando o maior Open Finance do mundo, portanto, um desafio grande pelo tamanho do Brasil. E embora a sua implementação esteja acontecendo em quatro fases, que proporciona fôlego necessário para o aprendizado do consumidor sobre o novo cenário financeiro, ainda restam dúvidas e reticências. “Acredito que precisamos de mais divulgação das informações sobre o novo cenário com o Open Finance. É preciso educar para trazer mais confiança, mas ainda assim precisa ser bem divulgado para entrar na cultura do brasileiro. Com a conclusão das fases, tudo ficará mais claro e teremos uma evolução”, reforça. Para Sfeir, mais do que educação financeira, em meio a essas inovações no setor, é preciso “atitude financeira! E isso, segundo ele vem da confiança consequente do conhecimento e da segurança no novo sistema. O Open Finance é um fenômeno muito mais amplo, que vai além de serviços financeiros e do popular Pix. Na prática, fazer o Open Finance ter sucesso é ampliar o crédito, e assim melhorar a qualidade dos serviços e a experiência do consumidor. Trata-se de uma mudança profunda e estrutural, alerta Freire. Na avaliação de Prota, o Open Finance tem muito chão a percorrer para gerar mais confiança. Segundo ele, os consumidores ainda estão reticentes em relação à divulgação dos seus dados pessoais. Taveira, inclui na lista de preocupações ainda existir muita dificuldade em relação à integração de tecnologias e, casos de uso. Isso porque, ele prossegue, o Open Finance é um sistema que abriga um desafio evolutivo em sua jornada. “Ainda temos um longo caminho pela frente.”  Regulamentação em pauta  Priscila, que participou da fase de regulamentação do Pix, afirma que a inovação foi totalmente regulada, com regras do BC, que democraticamente contou com a contribuição da consulta pública. A regulamentação trouxe as fintechs e outros entrantes para o jogo, lembra a executiva. E o grande desafio ao regular é encontrar o equilíbrio, prossegue, que não estanque a inovação e ao mesmo tempo não perca o controle necessário para o bem comum. “Toda essa movimentação trouxe muitos ganhos ao dar oportunidade às empresas de se expressarem. Mas ainda temos o desafio da segurança dos dados, mesmo sendo o consumidor o verdadeiro e único dono do dado. Será que ele sabe disso? Por isso, a importância da divulgação, da educação e a Abranet tem participado orientado, porque é bastante consultada.” O BC fez uma autorregulação. O conselho formado conta com sete cadeiras setorizadas, relata a executiva da Abranet, e participação de grandes bancos, fintechs, operadoras de cartões, cada um com seu ponto de vista, o que traz diversidade e larga visão. “E mais: a união do Pix com o Open Finance gera um poder incrível de transformação. Tudo isso vai simplificar a jornada do cliente, ampliará a aceitação e fará parte da cultura do brasileiro”, diz. “Estamos vivenciando um movimento de “Open everything”, no qual o Open Finance é parte de um todo que vai continuar evoluindo, muito além do Open Banking e além da regulação e do consentimento. Eu resumiria tudo isso em ‘Open mind’ ”, finaliza Freire.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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