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OpenCDN quer descentralizar conteúdo na internet brasileira

28 de outubro de 2022

por Roberta Prescott

OpenCDN quer descentralizar conteúdo na internet brasileira
O projeto OpenCDN, uma iniciativa do Comitê Gestor da Internet do Brasil e do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR de compartilhamento de infraestrutura para aproximar CDNs de pontos de troca de tráfego (PTTs), tem como objetivo descentralizar o conteúdo na internet brasileira e outras localidades devem receber o sistema em breve. “Nosso projeto é levar para 30 PTTs, mas dependemos de uma série de fatores. Aos poucos, estamos ampliando o projeto”, disse Antonio Marcos Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do Ceptro.br/NIC.br, durante o IX Fórum, realizado em São Paulo. Atualmente, o projeto está em Salvador, Manaus e Brasília. Recife pode ser a próxima localidade, já que há conversas do NIC com a Um Telecom; e lá a OpenCDN deve começar operando com a Netflix. “Estamos tentando costurar acordos e achar locais para outras OpenCDNs em cidades como Belém e Cuiabá. Tivemos algumas conversas já”, disse Moreiras.   A visão é de que toda a estrutura no Brasil seja mais descentralizada. “O País tem dimensões continentais. Também pode ser uma estratégia legal para quem é de conteúdo estrangeiro. Pode começar por São Paulo, que tem grande porcentagem de rotas BGP e muitos estão conectados em SP, mas o delay é alto, é uma ligação de longa distância”, disse Moreiras. O ideal, completou, é espalhar os caches pelo Brasil todo, o que exige altos investimentos. A iniciativa de compartilhamento de infraestrutura visa a diminuir os custos.  Como funciona  Dentro da iniciativa, o NIC busca nas localidades um datacenter — com o qual pode firmar acordo comercial ou pode ser como no caso da Bemol, que cedeu espaço. Também contrata um link internet por meio de acordos comerciais e não-comerciais, como tem com a RNP e, com a combinação de datacenter mais o link, montamos um sistema autônomo que é interligado ao PTT local.  Assim, são criadas células de distribuição de conteúdo ligadas aos pontos de troca de tráfego (PTT) no IX.Br nas diversas regiões do Brasil. Atualmente, existem no IX.br 35 PTTs, sendo o de São Paulo o maior do mundo.  Dentro da arquitetura também são convidadas CDNs e outros sistemas autônomos com objetivo de acessar o conteúdo. “É opt-in; os participantes do PTT podem aderir ou não à OpenCDN. Claro que imaginamos a adesão de todos, mas, às vezes, o provedor já tem os caches dentro da rede dele ou tem questão de custo”, explicou Moreiras. O custo é rateado por todos os participantes.  O piloto do projeto entrou em operação em Salvador em 2018. Atualmente, três localidades contam com o OpenCDN: Salvador, Manaus e Brasília. O OpenCDN oferece aos provedores de internet a possibilidade de obter o conteúdo das maiores CDNs no PTT do IX.br da localidade, disponibilizando conectividade até as CDNs participantes, por meio de sistema autônomo do OpenCDN.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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