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Brasil ainda tem muito a avançar em IPv6

01 de novembro de 2022

por Roberta Prescott

Brasil ainda tem muito a avançar em IPv6
O ano que vem marca 25 anos desde a criação do IPv6 e 15 anos do projeto IPv6.br, além de cinco anos da RFC 8200 que torna o IPv6 padrão na rede. Mas ainda falta muito a caminhar. Em sua apresentação, no IX Fórum, Eduardo Barasal Morales, coordenador da área de formação de sistemas autônomos do CEPTRO.br/NIC.br, chamou a comunidade para unir esforços para avançar na adoção de IPv6 no Brasil.  O tempo médio de espera na fila do IPv4, no LACNIC, é de 661 dias e, quem entrar hoje na fila de espera, vai aguardar, pelo menos, cinco anos para conseguir o bloco IPv4, apontou Eduardo Barasal Morales. “Estamos no fim do IPv4 a nível mundial, é esgotamento, e tem de esperar. Não tem por que não pensar em trabalhar com IPv6”, ressaltou ele. Exatamente por isso, a recomendação é não esperar para partir para Ipv6.  Mundialmente, a adoção de IPv6 está crescendo de modo devagar, ainda que tenha havido um impulso à medida que se passaram as fases de esgotamento do IPv4. “É um crescimento linear, que, de um lado, é uma coisa boa, porque continua crescendo, mas não é uma coisa tão boa quanto esperávamos. Esperávamos que IPv6 alavancasse e que nem precisaríamos estar falando dele em todos os IX Fórum”, apontou Morales.  Com base em dados do APNIC, Google e Facebook, a média de adoção de IPv6 está ainda na casa dos 40% e, segundo Morales, levaria uns dois anos para chegar ao patamar dos 50%.  Na questão de conectividade, quando se analisa o Brasil, a adoção está em cerca de 40%, seguindo a média mundial. O crescimento no País começou em 2015, mesmo período que coincide com o esgotamento do IPv4. “O que realmente impulsionou IPv6 foi a falta de endereços IPv4. E cada vez está faltando mais e mais”, disse Eduardo Barasal Morales.  No Brasil, grandes operadoras estão com altas taxas de implantação de IPv6, mas Morales ressaltou que, se estas companhias puxam a média para cima, os pequenos provedores de internet a puxam para baixo. “E esta situação não é apenas da América Latina.” Quando se observa a adoção de IPv6 no aspecto de conteúdo, há também diferença entre os maiores e menores sites. Dentro dos 500 sites mais acessados mundialmente, a implantação de IPv6 está perto dos 40%, mas, quando aumenta o escopo para os mil sites, o porcentual cai para 27%. “Estamos vendo as grandes operadoras de conteúdo colocando IPv6 e as pequenas não. Isso é um ponto de alerta de como estimular a implantação de IPv6, também acompanhando a questão da conectividade. No Brasil, a adoção de IPv6 nos conteúdos está na casa dos 30% entre 500 sites mais acessados.  Falando sobre a adoção de IPv6 pelo governo, Eduardo Barasal Morales contou que foram testados cerca de 600 sites e somente 7% dos sites e 5% de e-mail conseguiram atingir uma boa nota de implantação de IPv6. Os porcentuais estão abaixo das estatísticas das universidades: 20% dos sites e 29% dos e-mails com IPv6. Outra preocupação é a adoção de IPv6 nos dispositivos de internet das coisas (IoT) sobre a qual Morales ressaltou que novas máquinas estão entrando no mercado sem o novo protocolo, o que é algo ruim. Devido a isso, novas técnicas de transição estão vindo à tona, como NAT46 com DNS46. “Novas tecnologias deveriam acompanhar o futuro da internet; então, deveriam vir com IPv6.” Ao abrir o IX Fórum 16, Milton Kaoru Kashiwakura, diretor de projetos especiais e desenvolvimento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br, apresentou alguns números. Disse que o total estimado de provedores que entregam IPv6 saltou de 922, em 2017, para 3.102 em 2020; e que a menor entrega de IPv6 está entre os provedores com menos de 300 acessos. “É interessante notar o crescimento de AS e, a partir de 2020, começa-se a ter sistemas autônomos que só tem IPv6”, destacou Kashiwakura.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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