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Empresas de Internet têm de agregar novos serviços para se manterem competitivas

23 de novembro de 2022

por Por Angela Trabbold*

Empresas de Internet têm de agregar novos serviços para se manterem competitivas
A internet no Brasil teve uma evolução significativa, especialmente após a pandemia da Covid-19. Passado o boom de crescimento, a tendência é de acomodação do mercado e os provedores de internet precisam ficar atentos a alguns aspectos se quiserem manter seus negócios sustentáveis. No caso: diversificar os serviços para agregar valor e obter maior rentabilidade; adotar o IPv6; participar de algum PTT ou IX; aproveitar as oportunidades abertas pelo Wi-Fi E6; e garantir boas práticas de segurança. Essas foram, em linha gerais, as principais conclusões das discussões da 5ª Convenção Abranet, realizada nos dias 21 e 22/11, em Trancoso (BA). A abertura do evento foi focada nos desafios do setor com uma palestra de Milton Kaoru Kashiwakura, diretor de Projetos do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.b), e com um painel composto por ele, Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br; Eduardo Neger e Eduardo Parajo, presidente e vice-presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), respectivamente. • Veja a apresentação de Milton Kaoru Kashiwakura (arquivo .pptx - 10MB) Os dados apresentados por Kashiwakura mostram que embora a internet no País tenha crescido muito entre 2017 e 2020, com 82% dos domicílios atendidos, das quase 12.826 empresas existentes pouco mais de 3 mil entregam IPv6. “Os grandes provedores têm um percentual grande da rede implantada em PV6, mas as médias e pequenas deixam a desejar. Isso, no futuro, em termos de competividade, vai fazer diferença. Não há mais IPv4 e para uma rede crescer é preciso investir em IPv6”, alertou ele. Para Kashiwakura, outro gargalo é a questão da segurança. Em 2020, 1.793 empresas relataram ter sofrido ataques de negação de serviços, sendo que, desse total, 35% tiveram seus serviços paralisados e 51% enfrentaram lentidão. Investir em segurança, seguindo boas práticas, garante que, mesmo com os avanços das tecnologias, a rede esteja protegida. A presença dos ISPs em algum PTT ou IX também precisa ser otimizada. Hoje são apenas 2.442 empresas, sendo que a menor participação se refere aos provedores de médio e pequeno porte e das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Já em relação à qualidade da rede, a menor perda de pacote, em 2020, foi no Sul e Sudeste (abaixo de 2%); a pior no Norte do país. Dos pontos que merecem a atenção do setor, um deles é a questão da neutralidade. Para o presidente da Abranet, Eduardo Neger, é preciso evitar que a arquitetura de rede do 5G seja usada para fatiar a rede (Network Slicing) e com isso gerar tratamento diferenciado para determinados segmentos. “As operadoras móveis alegam que essa diferenciação é necessária para aplicações de missão crítica, como veículos autônomos e telemedicina, por exemplo. Ocorre que uma priorização de tráfego dirigida a determinadas empresas e aplicações, pode, no limite, criar assimetrias e privilégios, ferindo assim o princípio da neutralidade de rede consagrado no Marco Civil da Internet”, disse. Outro ponto é a certificação dos equipamentos de rede, de CPEs a dispositivos IoT. É desafiador para a Anatel se envolver com questões de segurança cibernética que vão além da camada de infraestrutura de telecomunicações. Novos modelos devem ser debatidos. A despeito desses desafios, a internet brasileira é considerada hoje a mais robusta do mundo, o que se deve à sua descentralização. “O fato de haver muitos provedores e pontos de troca de tráfego impedem que uma falha pontual se transforme numa pane geral”, destacou o diretor-presidente do NIC.br, Demi Getschko. Oportunidades inexploradas  O presidente da Abranet chamou a atenção para o fato de que poucos provedores estarem aproveitando a faixa de frequência 5.925-7.125 MHz para a transmissão de sinal Wi-Fi 6E. De uso livre, sem necessidade de licença ou leilão, essa faixa possibilita alcançar um desempenho de velocidade e latência semelhante ou até melhor que o 5G. “Foi uma disputa acirrada para conseguir essa alocação de frequências para o Wi-Fi e caso ela não seja usada maciçamente há o risco de parte da faixa ser destinada para usos licenciados onerosos”, disse. Hoje, essa frequência é de uso exclusivo em ambientes indoor. “A Abranet está fazendo um esforço para ampliar essa permissão para ambientes outdoor”, acrescentou o vice-presidente da Abranet, Eduardo Parajo. Na avaliação dele, um dos maiores riscos que os provedores se expõem está na briga de preço na ponta do serviço. “Nossos valores estão entre os mais baratos, mais que Europa, e isso é ruim”, disse. “Essa briga de preço na ponta vai afetar todo o mundo. Precisamos pensar em funcionalidades que agreguem valor ao serviço, seja em segurança, em conteúdo, em aplicativos, para aumentar o valor do ticket.” Angela Trabbold viajou para a Bahia a convite da Abranet

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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