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Internet: Lucro onde era inimaginável obter, inovação bem-sucedida em nichos

23 de novembro de 2022

por Por Angela Trabbold*

Ao final de sua apresentação na 5ª Convenção Abranet, realizada nos dias 21 e 22/11, em Trancoso (BA), Jesaias Arruda, gerente de Infraestrutura de TI da Bemol, fez a seguinte provocação aos participantes do evento. O que pode ser feito de diferente? O que você tem feito para ganhar R$ 5 a mais do seu cliente? Que serviço você pode agregar e oferecer de novo? Partindo dele, essa provocação fez muito sentido aos provedores, assim como as demais apresentações de cases e palestras motivacionais do evento. A Bemol, uma rede varejista que atua em todos os estados da Amazônia ocidental e que usou a internet como meio para melhorar o desempenho do seu core business, é o exemplo mais contundente de que é possível inovar sem ideias mirabolantes. “Por um acidente, colocamos wi-fi em uma das lojas da rede para facilitar a mudança do inventário. Depois, com a rede pronta, decidimos entregar internet para o cliente na loja. E deu super certo porque em dois anos estávamos entregando internet em todas as lojas. Quando começamos a medir, descobrimos que tínhamos 1 milhão de pessoas acessando nossa internet todos os meses.”  Era uma enorme oportunidade de negócio. Decidiram ir além e fizeram um projeto piloto em um bairro em Manaus, implantando 10 km de wi-fi na rua, sozinhos, porque nenhum provedor quis ser parceiro. Os clientes da Bemol teriam acesso à internet por um x período. Menos os devedores, que só teriam 5 minutos de acesso. Resultado: 25% menos de inadimplência entre os clientes no bairro.  “A partir daí entendemos que a internet era só um meio”, disse. A mesma estratégia foi feita no centro de Manaus e em cidades de outros estados. “Na pandemia, tivemos recorde de acesso à internet, porque já tínhamos 150 km de rede wi-fi na rua. Foi aí que fizemos a inclusão. Em vez de duas horas de acesso, liberamos tudo”, contou. Mas não pararam por aí. Desenharam um modelo novo. Na remota cidade de Autazes, contrataram um provedor para disponibilizar internet. Nossa expectativa era vender R$ 80 mil por mês, com produtos entregues por frete. No terceiro mês já estávamos vendendo R$ 120 mil. Um ano depois abrimos uma loja na cidade, que hoje fatura R$ 1,2 milhão por mês.” Hoje, já com um backbone, a Bemol banca fibras nas cidades, em um projeto que continua em expansão. Inovação em nicho Fora a Bemol, há startups bem-sucedidas explorando nichos do mercado. Quatro fizeram apresentações em uma sessão de pitches, cujas empresas foram selecionadas pelo diretor de Inovação da Abranet, Telmo Teramoto. Três delas apostam exatamente nos provedores, com propostas para otimizar e diminuir os custos das operações.  A Octágora, por exemplo, tem uma plataforma de assistência visual remota, pela qual o operador consegue inserir uma camada visual no atendimento ao cliente, facilitando a orientação e solução de problemas simples, o que reduz deslocamentos desnecessários e visitas improdutivas. A Field Control mostrou sua solução para controle de técnicos em campo, com vários benefícios, como distribuição automática de chamadas, otimização de roteiros, acompanhamento em tempo real da equipe – tudo isso com o cliente na ponta sendo informado do status do agendamento. Já a Beegol fez uma demonstração de como sua plataforma de telemetria e gerenciamento de redes de internet se diferencia das demais, sendo a única que faz o diagnóstico de ponta a ponta, o que inclui a casa do cliente.  Virada da chave  O pano de fundo de todas essas inovações é um só. Como disse o empreendedor Maurício Schneider em sua palestra, é preciso ‘descomoditizar’ os negócios. Como exemplo, ele citou o case da companhia aérea Azul, que no início desbancou a Gol e a então chamada TAM. Com big data, descobriram que a média de passageiros nos aviões no país era de 60 pessoas (compraram aeronaves da Embraer com essa capacidade de transporte), customizaram preços e pacotes (para classe C, aposentados, executivos), optaram por aeroportos marginais em vez de usar o hub dos principais aeroportos etc. A Azul acabou sendo imitada pelas demais companhias, assim como ocorre com todos os negócios inovadores. Andrea Iorio, palestrante que falou sobre transformação digital, deu vários exemplos de como isso ocorre. “Ou você é expectador das mudanças ou protagonista”, disse. Uma das formas de ‘virar a chave’, segundo ele, é, além de ouvir a ‘dor’ do cliente, ter uma mente de principiante. Fazer perguntas que podem parecer ser tolas, mas que talvez levem a novos caminhos. E se arriscar. O que poderia mudar, por exemplo, uma indústria tão consolidada como a automotiva?  Elon Musk apostou no carro elétrico e na venda direta ao consumidor. A Disney optou por sair da Netflix e criar seu próprio canal, e teve êxito quando todos apostavam o contrário. Mas para se arriscar é preciso sair da ideação e executar, quebrando em várias etapas a atividade de inovar. “Errar dessa forma resulta em um escopo claro, menor custo e te dá feedback [para qual caminho seguir].” Ou, como disse outra palestrante, Karina Oliani, a primeira brasileira a escalar o Monte Everest: é preciso lembrar da regra de proporcionalidade: “Tudo o que você quer fazer, seus sonhos, tem um esforço proporcional ao seu objetivo.” Angela Trabbold viajou para a Bahia a convite da Abranet

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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