sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Abranet: competição e disrupção ditam passado, presente e futuro da internet

Abranet: competição e disrupção ditam passado, presente e futuro da internet

08 de fevereiro de 2023

por Roberta Prescott

Abranet: competição e disrupção ditam passado, presente e futuro da internet
Competição e disrupção: essas duas palavras têm sido frequentes na evolução da internet, ressaltou Eduardo Neger, presidente da Abranet, ao participar do painel Futuro do mercado de provedores, primeira live Intra Rede do ano, que discutiu o futuro do mercado de provedores nesta quarta-feira (8/2).  “Se lembrar dos principais embates do setor, o primeiro é quando internet começou a incomodar o setor de telecom, com aplicação de voz sobre ip. Hoje, tem aplicativo de mensageria, que são padrão e usados por todos, mas, quando essas aplicações surgiram, teve conflito regulatório. A internet tem esse poder de gerar disrupção onde ela toca, no setor que ela entra”, ressaltou Neger.  As disrupções também aconteceram nos setores jornalístico e de televisão, impondo desafios, por exemplo, com a popularização das redes sociais e do streaming. Na área de serviços também não foi diferente, tendo como exemplo os aplicativos de transporte. “O segmento onde a internet entra tem disrupção. Isso provoca reação e exige intervenção do regulador”, apontou o presidente da Abranet.   Agora, os holofotes se voltam às disrupções levadas pela internet aos meios de pagamentos, uma questão que, segundo Neger, vai ganhar ainda mais importância. “Há discussões com o regulador, com o Banco Central, e temos a inclusão digital e a bancarização, lembrando que o auxílio emergencial foi pago, em grande parte, por meio de aplicativo. A conectividade no interior do País teve efeito na bancarização”, destacou. Balanço Se há cerca de dez anos, imaginava-se que o futuro dos provedores de internet era no “triple play”, uma oferta que unia serviços de internet, de TV por assinatura e de telefonia, há algum tempo, esse tripé ficou obsoleto. “Indicadores da TV por assinatura e da telefonia fixa apontam que ambas estão em desuso, apesar de alguns provedores de internet terem receitas nesses setores. Mas, para a maioria, este tipo de aplicação não é tão importante quanto ter internet de qualidade”, avaliou Neger. Outro ponto que se falava era a universalização da internet, inclusive com o plano governamental de expansão da banda larga, o PNBL, e com a expansão das LANs houses. De fato, a internet ganhou os cantos do Brasil e a universalização proposta foi conquistada. E isso se deve, ressaltou Neger, “aos provedores de internet regionais que expandiram a rede para o interior do País e hoje prestam serviço internet a preços razoáveis”. No evento online, Neger lembrou que, quando surgiu a internet comercial, havia a clara distinção entre telecomunicações e internet, como estabelecido pela Norma 4, que definiu serviços de valor adicionado. Apesar da separação, muitos provedores regionais têm, como ele disse, “um pé em cada canoa, com uma operação relacionada à internet e outra de telecom, construindo redes de infraestrutura, seja sem fio ou por meio de fibra ótica”.  Futuro Falando sobre projeções para o futuro, Eduardo Neger disse que é a competição que irá ditar o caminho. “Para os usuários ter provedores de internet competindo seja em banda larga fixa, seja móvel é uma excelente notícia. Os custos da banda larga, nos últimos 10 anos, seguem os mesmos  valores praticados para este segmento e sequer seguiram a inflação”, disse, completando que, hoje, o nome do jogo é escala. A maior competição implica trabalhar com margens menores, já que não há tanto espaço para crescer em número de usuários. Por outro lado, acrescentou o executivo, a demanda por internet como serviço essencial é um caminho sem volta.   Nesse sentido, os desafios estão ligados à escassez. No espaço físico para implantar infraestrutura de fibra ótica, que necessitam de dutos ou postes e eles estão saturados. “Um dos maiores desafios para banda larga no Brasil é o compartilhamento da infraestrutura, de postes e dutos”, destacou Neger.  O segundo desafio é de espectro, mas, nesse campo, Neger ressaltou a liberação de frequências não-licenciadas e destinadas à Wi-Fi 6. “Vamos ter uma expansão nunca antes vista. Com a possibilidade do Wi-Fi 6E outdoor, será possível fazer conectividade para usuário final sem fio por espectro não-licenciado”, salientou.  O uso desse espectro será fundamental com a expansão de objetos conectados às redes. “A rede doméstica foi pensada para as pessoas que estão na residência e, quando falamos em internet das coisas, temos de lembrar que as coisas serão conectadas. Temos de trabalhar com cobertura indoor, tanto para empresas como residências”, disse.  O último ponto quando olha para o futuro é a questão da segurança dos dispositivos em um ambiente que começa a ter mais IoT. “A Anatel tem feito regulamentos que exigem segurança por design. E os provedores de internet têm enxergado essa oferta de segurança de rede; é uma oportunidade de entregar serviço de valor adicionado”, acenou.  

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais