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Força-tarefa para recuperar telecomunicações e Internet no litoral norte de São Paulo

23 de fevereiro de 2023

por Redação da Abranet

Força-tarefa para recuperar telecomunicações e Internet no litoral norte de São Paulo
As redes de telecomunicações estão quase totalmente restabelecida em São Sebastião, no litoral Norte de São Paulo, segundo a Anatel. A agência diz que menos de 10% da rede ainda tem problemas, principalmente fibras em áreas onde ainda preciso terminar os resgates de vítimas, fazer a limpeza e reerguer postes. Em alguns destes pontos, a fibra óptica rompida foi recuperada de forma precária, com os cabos passando sobre a lama para garantir o serviço durante o caos. Empresas de Internet, levantamento primário falam em 25 provedores Internet na região afetada, também estão trabalhando para retomar seus trabalhos. Os técnicos das empresas trabalham na recuperação de torres no entorno de Barra do Say, Tok Tok de Cima e de Baixo. Uma força tarefa liderada pelas operadoras acompanha as atividades de remoção de lama e escombros, pois podem ocorrer rompimentos em cabos ópticos à medida que esses trabalhos avançam. Caso ocorram, técnicos no local realizarão o reparo do cabo óptico imediatamente. A Superintendência de Controle de Obrigações (SCO) da Anatel coordena os trabalhos junto às operadoras. Segundo o superintendente Gustavo Santana Borges, todas as operadoras registraram rompimentos de fibra a partir da noite de sábado, 25, mas conseguiram restabelecer o sinal móvel e a maior parte dos acessos fixos até ontem, 22. “Ocorreram afetações no serviço de telefonia móvel e serviços fixos nos municípios São Sebastião, Ubatuba, Caraguatuba, Guarujá, Ilhabela e Bertioga, em diferentes níveis. As interrupções iniciaram durante o pico da crise, ou seja, na noite de sábado para domingo, causadas por rompimentos de cabos ópticos e, num primeiro momento, falta de energia elétrica. A RENET [Rede Nacional de Emergência de Prestadoras de Telecomunicações] iniciou sua atuação na manhã de segunda-feira dado a necessidade de coordenar esforços para a recuperação das redes de telecomunicações”, explica, em entrevista ao portal Tele.Síntese. A Renet é uma rede formada por servidores da agência e representantes das operadoras para troca de informações em situações de crise. É coordenada pela SCO. Em São Sebastião, cerca de 30% das torres da TIM chegaram a ficar inativas por conta dos deslizamentos. “Nos demais municípios a afetação de nenhuma prestadora ultrapassa 10% e, na prática, a grande maioria das redes móveis já se encontra 100% ativa. Também, não há sinais de congestionamento nas redes de telecomunicações de telefonia móvel”, conta. Alerta por SMS ineficaz O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticou os avisos feitos por SMS. Foram disparados 2,6 milhões alertas antes das chuvas que nós tivemos agora via SMS. E a gente viu que isso, eventualmente, não tem a maior efetividade. Aqui para o litoral, mais de 30 mil pessoas receberam o SMS de alerta. Então, a gente precisa ter uma maneira mais efetiva, disse na coletiva. Em entrevista coletiva em São Sebastião nesta quinta-feira (23) o governador, além de dizer que o modelo de comunicação usado não era efetivo, disse que vai adotar novas maneiras de emitir alertas. “A ideia é que a gente utilize um sistema de broadcast, vamos ver como isso pode ser operacionalizado. Além disso, vamos instalar os sistemas de sirenes, que já existem em alguns outros estados”, afirmou. Mais cedo, a Anatel divulgou que  obteve um relatório da Defesa Civil e confirmou o envio de mensagens de alertas públicos via tv por assinatura, aplicativos de mensagens instantâneas (Whatsapp e Telegram) e via SMS para celulares cadastrados de forma voluntária pela população, por meio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Só por SMS foram emitidos mais de 125 alertas que resultaram em mais de 10,7 milhões de notificações.  “Como esse cadastro depende da população, estamos estudando um sistema similar ao que é utilizado nos Estados Unidos, em que todos os celulares ativos numa região de perigo recebem o alerta, de forma obrigatória, na tela do aparelho”, adiantou o presidente da Anatel, Carlos Baigorri. Agora, o Governo do Estado de São Paulo diz que as pessoas não receberam a maior parte dos SMS porque eles foram enviados quando já não havia sinal de Internet e de comunicação. Roaming emergencial Nos últimos dias, as operadoras agiram para garantir que nenhum cidadão ficasse sem sinal. TIM e Claro compartilharam o acesso por roaming para os clientes em todos os municípios com registro de desastres naturais no litoral de São Paulo. Essa liberação do roaming não traz custos aos clientes. O usuário pode usar o sinal de outra prestadora caso não esteja com sinal da sua prestadora natural à disposição no momento. Isso se dá de forma automática. A TIM informa, porém, que nesta quinta-feira, 23/02, já restabeleceu integralmente os serviços de dados e voz nas cidades do litoral norte de SP. “Os sites próprios já estão quase todos operantes, somando mais de 400 antenas em toda a região. Além disso, a TIM promoveu a abertura do roaming entre operadoras para compartilhamento de acesso. Técnicos da empresa seguem em campo fazendo todo o atendimento necessário”, diz. Não foram registrados problemas no backbone que chega a São Sebastião e às outras cidades, apenas no backhaul que alimentava parte das torres, conclui a Anatel. Na terça-feira (21), O MCom, por meio da Telebras, já tinha enviado 10 antenas portáteis para auxílio de comunicação via satélite em São Sebastião, além de dois engenheiros que darão suporte e treinamento para a utilização das antenas. As antenas possibilitam conexão com taxa de transmissão de 20 Mbps de download de 2 Mbps de upload. O equipamento tem bateria para uso em períodos de falta de energia, com duração de até oito horas. Enquanto a infraestrutura não estiver 100%, as operadoras também estão mantendo pontos de acesso abertos a redes de internet Wi-Fi para facilitar a comunicação em regiões atingidas, principalmente às autoridades locais, voluntários e vítimas nos pontos de apoio e abrigos. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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