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UIT: Países menos desenvolvidos estão ficando cada vez mais para trás em conectividade

07 de março de 2023

por Redação da Abranet

UIT: Países menos desenvolvidos estão ficando cada vez mais para trás em conectividade
Os países menos desenvolvidos estão ficando ainda mais para trás no que diz respeito ao acesso à internet quando comparados ao planeta inteiro, aponta relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Nesses países, informa a União Internacional de Telecomunicações, há 720 milhões de pessoas sem acesso à Internet. Com isso, essas nações representam 27% da população global sem conectividade. Vale destacar que esses territórios comportam apenas 14% da população mundial. O estudo Facts and Figures: Focus on Least Developed Countries (Fatos e números: Foco nos Países Menos Desenvolvidos, em tradução livre) também ressalta que a banda larga fixa detém números insignificantes nos países mais pobres, com apenas 1,6 assinaturas por 100 habitantes. “As redes de banda larga fixa não estão disponíveis em muitas partes dos países menos desenvolvidos, especialmente nas áreas rurais e, se estiverem disponíveis, costumam ser proibitivamente caras”, afirma a UIT. No caso da banda larga móvel, o estudo mostra que as assinaturas passaram, em 2011, de 1,3 para 42 pessoas por 100 habitantes, no ano passado. Apesar do crescimento significativo, a taxa não chega nem à metade da média mundial (87). O levantamento aponta ainda que a cobertura móvel (3G ou tecnologia superior) está ao alcance de 83% da população dos países menos desenvolvidos, enquanto o sinal das redes móveis está disponível para 95% da população mundial. O preço dos serviços de internet é uma das principais barreiras à conectividade nos países mais pobres. Basta ver que o preço de um pacote móvel mensal com franquia de 2 GB equivale a quase 6% da renda mensal média nas nações menos desenvolvidas. Na prática, é quatro vezes mais cara do que o custo médio em todo o mundo, que fica em 1,5% da renda média mensal. Por fim, o relatório mostra que, em termos de uso de internet, a disparidade digital continua significativa entre homens e mulheres nos países mais pobres. Em 2022, 43% da população masculina estava online, enquanto apenas 30% das mulheres tinham acesso ao mundo digital. No recorte da UIT, 46 nações integram o grupo de menos desenvolvidas, das quais 33 estão na África, 12 na região Ásia-Pacífico e apenas uma na América (Haiti). Internet global Recentemente, em palestra na edição de 2023 do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, a secretária-geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, citou o Brasil como exemplo de boa prática de inclusão associada à política de telecomunicações. “Há alguns anos, o Brasil fez da conexão de escolas um requisito no leilão do 5G. E parte dos rendimentos foi destinado para investir na conectividade de escolas e na infraestrutura de conectividade. É a isso que me refiro quando precisamos falar sobre inovação”, afirmou a secretária-geral da UIT. O projeto de conectividade das escolas, batizado de Aprender  Conectado, conta com recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões. A Entidade Administrativa da Conectividade nas Escolas (EACE) é a organização responsável por pôr a iniciativa em prática, que é supervisionada pelo Gaispi, grupo presidido pela Anatel, que tem também representantes do governo e das operadoras que compraram a faixa de 26 GHz no leilão.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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