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CPEs estão longe de estarem adequados ao IPv.6, adverte o NIC.br

06 de abril de 2023

por Luis Osvaldo Grossmann

CPEs estão longe de estarem adequados ao IPv.6, adverte o NIC.br
Quinze anos depois de começar a implementação da versão 6 do protocolo IP no Brasil, o país tem aproximadamente 45% do tráfego internet em IPv6. E embora essa proporção seja comparativamente alta – a depender da fonte, o Brasil é o terceiro país que mais usa IPv6, atrás da Índia e dos EUA – o percentual é muito baixo frente ao crescimento da rede e do completo esgotamento de endereços IPv4.  Como destacado em seminário promovido pela Anatel nesta quarta, 5/4, o ritmo de preparação para o IPv6 varia profundamente. Enquanto as redes de telecomunicações das maiores operadoras estão 100% preparadas para funcionar tanto em IPv4 como em IPv6, assim como praticamente todos os smartphones, há uma série de dispositivos muito atrasados nesse processo.  “Um dos maiores problemas é o suporte em equipamentos – como CPEs, smart TVs, consoles e games. Há equipamentos que até conseguem ser homologados, mas com problemas”, apontou o gerente de projetos do NIC.br, Antonio Moreiras. As CPEs, vale lembrar, são basicamente os roteadores domésticos. O que significa que pouco adianta a fibra ótica com rede pronta para IPv6 se a conexão dentro de casa não suporta o novo protocolo de endereçamento.  “Temos casos de CPEs que têm desempenho diferente no IPv4 e no IPv6. Aí, na hora que o tráfego IPv6 começa a subir, não vai. Ou então, uma CPE que requer alguma configuração de usuário, porque o IPv6 não vem ativo por padrão. Também são muitas as Smart TVs que não suportam IPv6, sendo que as estatísticas já apontam que mais da metade da população já acessa internet com elas. Não adianta nada a operadora, o provedor entregar IPv6 para o usuário se na hora de navegar o dispositivo não tem suporte”, emendou Moreiras.  Também vale destacar que, de forma semelhante, os consoles de vídeo games e, especialmente, jogos suportados por meio de servidores na rede, em sua grande maioria não estão aptos ao tráfego em IPv6. “É todo um ecossistema que precisa ainda ser educado para o uso do IPv6. Esses pontos atrapalham bastante a implantação do IPv6 no Brasil e no mundo”, disse o representante do NIC.br.  Para além dos dispositivos, também faltam conteúdos em IPv6. Segundo levantamento do NIC.br, são pouquíssimos os bancos (8,7%) ou jogos online (8,3%) com suporte ao protocolo. Entre 11 plataformas de streaming avaliadas, só 36,4% estavam preparadas, ou 42,3% dos portais de notícias. Mesmo entre as redes sociais, apenas 56,6% delas funcionam em IPv6.  Mas nada se compara ao descaso dos conteúdos de governo. “Praticamente nenhum site do governo federal ou de governos estaduais funciona com IPv6. Se alguém tivesse só IPv6 em casa, não seria possível, por exemplo, entregar a declaração do Imposto de Renda. O papel do governo é importante, porque ajuda a puxar a cadeia como um todo”, ressaltou Antonio Moreiras.  O ajuste é fundamental especialmente porque não existem mais endereços IPv4 disponíveis. Eles se esgotaram em escala global ainda em 2011 e mesmo a administração dos últimos blocos alocados terminou – no caso da América Latina, desde 2020 não existem nem mais as sobras. O que significa que um novo provedor internet precisa entrar na fila e torcer para a redistribuição de blocos que deixaram de ser usados, como quando uma empresa que detém alguns encerra as atividades. Mas no LACNIC, do qual o CGI.br faz parte, a fila tem 1.006 na espera – sendo que o primeiro já aguarda há 778 dias.  Outra encrenca é a segurança. Com a falta de endereços IPv4, se popularizou a gambiarra conhecida como GTNAT-44, que permite o compartilhamento de IPs. Mas uma das consequências é a impossibilidade de se identificar efetivamente um endereço que cometeu algum delito na rede, por exemplo. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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