Inclusão digital financeira está apenas no começo no Brasil

14 de junho de 2023

por Roberta Prescott

Inclusão digital financeira está apenas no começo no Brasil
Os semibancarizados ainda representam um desafio para ampliar a dinamização da economia e a inclusão social. “Nosso principal competidor é o dinheiro de papel; 38% da população ainda paga alguma conta com dinheiro”, disse Carol Conway, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet) e diretora de assuntos regulatórios e institucionais no Grupo UOL| PagBank, ao participar de painel sobre os novos horizontes para a inclusão financeira no PAINEL TELEBRASIL INNOVATION, realizado em São Paulo.  Tem ainda muita gente para ser incluída no sistema financeiro, uma lacuna que pode ser preenchida com iniciativas regionais e relacionadas, por exemplo, a nichos da economia. Conway deu como exemplo projetos que podem ser direcionados a favelas, beneficiando uma enorme gama de pessoas.   “O Pix incluiu muita gente no sistema e é uma porta de entrada para as contas digital. Foi favorável ao PagBank e a outros no sentido de abrir a porta do ecossistema. Já a maquininha é uma escolha do lojista. Hoje, nosso foco é no ecossistema completo e precisamos endereçar a questão do crédito que, para o pequeno lojista, a atividade de antecipar o recebível é uma modalidade de crédito. Começamos a fazer isso lá atrás e hoje essa é uma frente importante”, ponderou Conway.   Jailson de Souza e Silva, fundador do Observatório de Favelas e assessor da presidência do BNDES, destacou que democratizar o crédito sempre passa pelo risco de crédito, o que dificulta o acesso ao dinheiro por uma parte da população que não tem garantias.

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