“Precisamos de Brasília para apoiar a próxima era da regulação da internet”, destacou Carol Conway, presidente da Associação Brasileira de Internet, ao abrir o 3º Congresso Brasileiro de Internet (CBI), evento realizado, nesta quinta (22/06), pela Abranet em parceria com o Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), reunindo os maiores especialistas em tecnologia, regulação e políticas públicas dos setores público, privado e da academia. A terceira edição do Congresso acontece em formato híbrido (presencial e com transmissão pelo YouTube) e tem como pauta central discutir as principais inovações de mercado e os desafios da regulação, incluindo temas como tecnologia e políticas públicas; finanças na era digital; inteligência artificial; e regulação de internet. “A Abranet começa junto com a internet comercial do Brasil e, naquela época, tinham poucos serviços e nós éramos poucos tentando explicar o que estava acontecendo na internet”, apontou Carol Conway. Com o passar do tempo, nossos desafios foram aumentando à medida que a magnitude da internet crescia. E a pandemia foi um fator catalisador para incluir os que não estavam na internet.   “Com todos os desafios que estamos enfrentamos, a internet sempre foi feita de servidores distribuídos, que se conectam e temos governança da internet. A presidente da abranet reforçou o pioneirismo do Brasil em governança da internet, com NIC e CGI editando os mandamentos da internet, como o Decálogo e o Marco Civil da Internet. “São portos seguros, não podemos abrir mão da neutralidade de rede, de ter remuneração justa de conteúdo e não se pode discriminar cobrança entre um conteúdo e outro.” Assista à fala da presidente da Abranet Carol Conway. Fotos: Paulo Victor Lago