KPMG: Redes sociais motivam acesso à internet e falta de privacidade não preocupa

28 de julho de 2023

por Redação da Abranet

KPMG: Redes sociais motivam acesso à internet e falta de privacidade não preocupa
O acesso às redes sociais figura como o primeiro fator de motivação de conexão à internet, seguido por fazer compras (68%), internet banking (66%) e assistir filmes/séries (63%), apontou o estudo “Qual o futuro da proteção de dados no Brasil?”, conduzida pela KPMG e a APPC com 1.000 respondentes brasileiros de todas as regiões e classes sociais. Temas relacionados a trabalho (47%) e estudo (46%) apareceram como itens de menor preferência para utilização da internet. O estudo ressaltou que a conectividade dos brasileiros é móvel e contínua, com 95% dos acessos à internet sendo realizados por smartphones e com 94% dos usuários utilizando a internet todos os dias e outros 6% fazendo uso frequente, quase todos os dias.  Os participantes indicaram graus de instrução fundamental, médio ou superior e têm mais de 16 anos. O estudo concluiu ainda que a maioria considera o rastreamento na internet uma invasão de privacidade, mas algumas pessoas, principalmente os mais jovens, podem renunciar à privacidade em troca de benefícios. O estudo destacou ainda que a ampla maioria (94%) dos respondentes acreditam que as propagandas têm algum nível de relação com seus hábitos de pesquisas e 79% sentem que elas se relacionam com conversas mantidas perto dos dispositivos. Contudo, os entrevistados afirmaram que, apesar disso, continuaram utilizando normalmente (30%) suas redes e dispositivos, mas 37% passaram a prestar mais atenção ao que falam. Em uma escala de preocupação de 1 a 5 (sendo 1 “não me preocupo em nada”, e 5 “me preocupo muito”), 88% deles indicaram notas 4 e 5, revelando que estão preocupados com possíveis vazamento de dados. Analisando os resultados, Thiago Leme, sócio-diretor de Managed Risk & Security Services da KPMG no Brasil, apontou que temas como privacidade, segurança da informação e ética estão ganhando mais relevância no contexto dos negócios, devido à sua sensibilidade e aos impactos negativos que podem causar por meio de exposições ou usos inadequados.   O estudo indicou ainda que a construção de confiança passa a ser um grande diferencial, sendo fundamental que essas interações passem por ajustes, com a maioria (76%) dos respondentes indicando que não voltariam a fazer negócios com uma empresa que tenha dados vazados. Além disso, há muito espaço para melhorar essa relação de confiança. O setor bancário se destacou como tendo o maior índice de confiança (39%). Já as empresas com maior concentração de desconfiança são: telefonia (48%) e comércio (43%). >> Confira o estudo completo.

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