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Demi Getshko: Proteção de dados tem de ser atendida sem atacar a base da internet

15 de agosto de 2023

por Por Roberta Prescott

Demi Getshko: Proteção de dados tem de ser atendida sem atacar a base da internet
“A angústia por segurança e proteção de dados tem de ser atendida mas sem atacar a base da internet”, defendeu Demi Getschko, presidente do NIC.br, ao falar no painel de abertura do 14º Seminário de Proteção à Privacidade e Dados Pessoais, nesta terça-feira (15/08). Getschko explicou que esse ponto de vista parte do princípio do entendimento da internet como uma série de protocolos em cima que surgem aplicações e plataformas. “Quando se fala da internet é como falar da eletricidade que você está preocupado com o que você usa em cima dela e não com ela”, detalhou. Neste ano, o seminário ocorre em três dias consecutivos — até 17/08 — e está dividido em três eixos temáticos: autoridade de proteção de dados e regulação de dados pessoais (1º dia); proteção de dados sensíveis (2º dia); e privacidade global e tecnologias emergentes (3º dia). O evento, organizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), pode ser acompanhado online pelo, via canal do NIC.br no YouTube. Também no painel de abertura, Waldemar Gonçalves Ortunho Junior, presidente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), lembrou dos cinco anos da Lei Geral de Proteção de Dados, destacou a forte presença de mulheres na ANPD e avaliou que, hoje, o Brasil conta com um marco legal que faz o titular do dado se sentir mais protegido, uma vez que a responsabilização sobre os controladores já existe. “A ANPD, com 2,5 anos, fez diversas entregas. A penúltima foi a da dosimetria e ontem [14/08] anunciamos a nossa consulta pública de transferência internacional, que era norma esperada por todos, além de uma tomada de subsídios para elaboração do guia de hipótese legal do legítimo interesse, em busca da melhor norma possível”, disse Waldemar Gonçalves. No dia em que a LGPD comemorou cinco anos da Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/18), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados anunciou a abertura de uma consulta pública sobre transferência internacional de dados. Na ocasião, Waldemar Gonçalves justificou afirmando que não só o Brasil, mas outros países têm interesse nessa entrega e que há necessidade de um fluxo transfronteiriço de dados pessoais.   Já Flávio Rech Wagner, presidente da ISOC Brasil, destacou a necessidade do esforço conjunto para garantir que a proteção de dados esteja assegurada por conjunto de leis, boas práticas e termos de uso das aplicações. “No Brasil, comemoramos a LGPD, mas sabemos que precisa mais que isso, pensando que novas tecnologias vão continuar surgindo e haverá novos desafios para garantir estes direitos”, disse.  Ele ressaltou que a Internet Society alerta que a privacidade é primordial e apontou que a proteção online depende de três fatores: leis fortes, princípios de privacy by design em todos os produtos e serviços e, em terceiro lugar, princípios éticos na coleta e tratamento de dados.  “A LGPD trouxe mudanças significativas, o que exige comprometimento de toda a sociedade, dos vários setores governo, de empresas, do terceiro setor, da comunidade científica e tecnológica”, acrescentou Marina Feferbaum,  coordenadora do Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação (CEPI FGV Direito SP).  E Luiz Costa, representando o MPF, assinalou que o arcabouço para falar da legislação, o normativo da proteção de dados, já está colocado; e ressaltou que  a efetividade de uma legislação nasce não apenas da existência dela, mas resultante das ações. “Deixaria como uma palavra pensando no Brasil que é efetividade da proteção de dados e da privacidade como resultante da atuação das diversas instituições — elas precisam e devem ser provocadas e instadas a se manifestar.”

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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