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Com 5G, FWA se expande, mas ainda enfrenta barreiras como alto custo das CPEs e do Fistel

31 de agosto de 2023

por Roberta Prescott

Com 5G, FWA se expande, mas ainda enfrenta barreiras como alto custo das CPEs e do Fistel
A oferta de redes de acesso sem fio fixo (FWA, na sigla em inglês) se expande na medida em que a cobertura 5G avança. Mas há desafios para uma maior adoção, sendo a concorrência com fibra ótica, a escassez ou alto custo dos equipamentos e a incidência de impostos, especialmente, o Fistel. O FWA é considerado fixo porque a antena receptora do sinal é instalada em um local específico, normalmente no telhado ou na parede da residência ou companhia que contrata o serviço. A consultoria Bain & Company prevê uma expansão no segmento de FWA até 2027 a partir das inovações proporcionadas pelo 5G, alcançando o potencial para gerar uma receita de R$ 1,7 bilhão em 2027, no cenário mais adverso traçado pela consultoria, e R$ 6,2 bilhões, na projeção mais otimista. Alberto Silva, sócio especialista da Bain na prática de Telecomunicações, indica que o FWA deve experimentar nos próximos anos um crescimento mais significativo em termos de adoção e implantação. Para ele, “o 5G oferece velocidade e capacidade muito maiores na comparação com o 4G, o que possibilita uma experiência de internet mais rápida e confiável no FWA, que será impulsionado por melhorias no alcance e eficiência próprias do 5G”. Ao participarem de painel no Telco Transformation Latam, evento da Conecta Latam, realizado nos dias 29 e 30/08, no Rio de Janeiro, Rodrigo Rescia, CTO da Vero Internet; Abraão Balbino, superintendente-executivo da Anatel, e Antonio José Silvério, gerente-executivo de engenharia da Claro, apontaram desafios e oportunidades da tecnologia. Para Abraão Balbino, da Anatel, FWA é uma tecnologia que se mostra competitiva e complementar à fibra ótica, uma vez que aplicações de realidade aumentada e realidade virtual vão demandar mais banda. Entre os fatores críticos para o avanço desta tecnologia, Rodrigo Rescia, da Vero Internet, destacou que uma barreira ainda é o alto custo dos equipamentos. Outra questão é a disputa pelos postes. Abraão Balbino, da Anatel, disse que se trata de uma incerteza regulatória. “É uma questão, hoje, para um provedor regional, quando ele tem que usar muito o poste e tem toda a dificuldade de estar legalizado; e muitos não estão devido aos custos advindos. Mas, à medida que se regula mais o poste, isso torna a fibra ótica uma rede mais cara de operar do que pode ser FWA. A Anatel tem sinalizado Wi-Fi 6E outdoor como uma terceira alternativa para bagunçar esta discussão”, apontou o superintendente-executivo da Anatel.  Além disso, a cobrança do Fistel pode ter forte impacto. “O Fistel é uma conta pesada; FWA tem empecilhos e o Fistel é um deles — e TFA e TFE são outros”, pontuou Rodrigo Rescia. Antonio José Silvério, da Claro, concordou e acrescentou que a tecnologia está entrando e já vem com o ônus da inovação. “Para ter escala de produção que justifique, principalmente, quando se está falando de FWA residencial, a desoneração que aconteceu com a fibra ótica se faz interessante no FWA”, justificou o gerente-executivo de engenharia da Claro, sugerindo que haja uma desoneração fiscal para FWA ganhar escala.   Mas a resolução do Fistel não deve ocorrer no curto prazo. Do lado da Anatel, Abraão Balbino ponderou que se trata de uma questão antiga e que agora o momento é de discussão da reforma tributária e seus impactos no setor de telecomunicações. “Estamos no meio da discussão da reforma tributária e hoje não há espaço de discussão desta natureza [Fistel] até porque o foco do setor está no sentido de fazer com que telecom seja algo essencial para não ser mais penalizado na reforma tributária”, explicou. “Todo foco de energia do setor e até da Anatel é mostrar para o Congresso que tem de colocar telecom como serviço essencial”, completou.  Cenário — A Bain estima que o total de conexões de banda larga fixa no país deve chegar a 48 milhões em 2025, dos quais 6,4% seriam baseadas na tecnologia FWA. Em um cenário mais otimista, em 2027, a participação poderia chegar a 13%. A consultoria apontou que, no Brasil,  a implementação do FWA é limitada atualmente, uma vez que as empresas de telecomunicações continuam a se concentrar na oferta de banda larga de fibra, que tem uma boa estrutura no país.  Essa é, segundo a Bain, uma das principais razões pelas quais não há grande aderência ao FWA por aqui, mesmo com a abertura da banda de 6GHz para WiFi não licenciado e acesso sem fio realizada pela Anatel em 2021.  Para a consultoria, a adoção do FWA no mercado brasileiro depende de sua capacidade de oferecer uma proposta de valor mais atrativa do que a fibra, que conta hoje com baixos custos de mão-de-obra, uso de fibra óptica aérea e componentes chineses que barateiam os investimentos no setor. Mesmo com essa expansão, as conexões via fibra seguirão predominando o mercado em boa parte do mundo, segundo a Bain. Especialmente países como Japão, Indonésia e Malásia vão testemunhar uma penetração gradual do FWA, enquanto a fibra seguirá dominando o mercado, com cerca de 85% de share até 2027. Franquia em FWA — Proibida de ser cobrada na banda larga fixa, o debate sobre franquia de uso pode voltar com FWA, uma vez que se trata de uma tecnologia sem fio. Rodrigo Rescia, da Vero Internet, avaliou que, hoje, o consumidor não está preocupado com a franquia, até porque é quem sai ganhando, e as operadoras têm regras e análises de uso abusivo. Para Antonio Silvério, do ponto de vista do consumidor, ter franquia ilimitada é interessante, mas teria de ter isonomia. Já o regulador ponderou que a simetria é fundamental para todo mundo e considerou revisar o tema. “Acho que temos de revisitar este tema. Como regulador, acho que isso tem de ser discutido. Qual é a alternativa, eu não sei, e está ligado a outros temas e não só pela  questão de escassez que, em tese, a escassez da móvel diminuiu, mas o consumo explodiu. No Brasil, você está falando com tíquete menor, de 18 dólares em média por mês na banda larga fixa. É uma questão de sustentabilidade”, disse. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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