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BNDES explica como provedores de internet podem acessar recursos do Fust

05 de setembro de 2023

por Roberta Prescott

BNDES explica como provedores de internet podem acessar recursos do Fust
Pela primeira vez em 23 anos, recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação (Fust) serão utilizados com objetivo de levar conectividade. Em live realizada nesta terça-feira (05/09), Maximiliano Martinhão, secretário de telecomunicações no Ministério das Comunicações, ressaltou que a aplicação desses recursos tem sido prioridade do ministro Juscelino Filho e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante Oliva.  Maximiliano Martinhão destacou o uso dos recursos para para expansão de redes fixas e móveis, em regiões periféricas e urbanas, e projetos pilotos em conectividade em favelas no País. “É levar internet para quem não tem e melhorar a infraestrutura nas regiões periféricas. Fust é instrumento importante”, disse, no evento transmitido online.  A diretora de apoio à gestão educacional do Ministério da Educação (MEC), Anita Gea Stefani, salientou que conectar 100% até 2026 as 138 mil escolas básicas no Brasil é compromisso do governo federal e tem vários atores envolvidos. Para isso, o mapeamento das escolas para entender qual é a tecnologia mais adequada para levar a internet é fundamental. “Temos 40 mil escolas hoje que estão em região onde não tem acesso adequado à banda larga fixa e precisamos expandir a fibra ótica. E existem 98 mil escolas que já contam com estrutura de banda larga, mas que precisamos evoluir na qualidade do que é ofertado”, apontou, explicando que a internet precisa ter qualidade para uso pedagógico, além de precisar não apenas chegar à escola para uso administrativo, mas ser distribuída dentro das escolas por meio de Wi-Fi para uso na sala de aula.  Até agora, R$ 1,2 bilhão já foram captados, sendo R$ 1 bilhão para a modalidade direta e R$ 200 milhões para o Fust Indireto, valores que podem ser revistos a qualquer momento, a depender da demanda e da necessidade. A etapa atual é de operacionalização pelo BNDES que já vislumbra novas captações anuais.  Os programas de uso do Fust contemplam a ampliação do acesso de escolas públicas à banda larga e projetos de expansão, de uso e de melhoria das redes e serviços de telecomunicações.  O BNDES Fust Indireto tem financiamentos de menor porte (até R$ 10 milhões) por meio de agentes financeiros credenciados a empresas que faturem até R$ 300 milhões por ano. Nesta modalidade, o risco de crédito é do agente financeiro.  Já na modalidade BNDES Fust Direto, o empréstimo é atrelado ao compromisso de contrapartidas físicas de expansão e ou melhoria de redes. Tem o valor mínimo de R$ 10 milhões e prazo de até 15 anos para efetuar o pagamento, com até três anos de carência para executar as contrapartidas.  Acesso ao Fust Os provedores de internet de menor porte podem acessar recursos por meio do BNDES Fust Indireto, que viabiliza operações de repasse de até R$ 10 milhões (a cada período de 12 meses, considerada a data da homologação de cada operação) realizadas por meio de agentes financeiros. Nas operações indiretas, a taxa de juros é composta pelo custo financeiro, pela taxa do BNDES e pela taxa do agente financeiro.  Pela modalidade indireta, os provedores classificados como MPMEs que atuem como CNAE 61 podem recorrer ao BNDES Finame FUST, que vai financiar a aquisição de equipamentos de telecomunicações por sociedades empresárias prestadoras de serviços de telecomunicações, visando à expansão dos serviços de conectividade e ao fortalecimento de fornecedores locais de tecnologia. O custo financeiro inclui taxa referencial (TR) ou taxa fixa baseada em TR, mais a remuneração do BNDES de 1,42% a.a. e o spread do agente financeiro que pode ser de até 7% a.a. O prazo de pagamento é dez anos, com dois de carência Já o BNDES Fust Direto pode ser usado para ampliação do acesso de escolas públicas à internet banda larga ou projetos de expansão, de uso e de melhorias das redes e dos serviços de telecomunicações, entre eles a expansão da cobertura móvel com tecnologia 4G ou superior, a expansão da infraestrutura da rede de transporte de alta capacidade com fibra ótica em municípios ou setores censitários e expansão da infraestrutura de rede de acesso de alta capacidade, inclusive redes metropolitanas, em municípios ou setores censitários.  Na concessão de crédito, não serão consideradas estruturas já existentes anteriormente ao protocolo da operação. O valor do crédito a ser concedido é calculado com base nas referências de custo que constam no Caderno de projetos do CG-Fust.  Além disso, todas as operações de crédito do BNDES necessitam da presença de garantias de acordo com as políticas operacionais vigentes. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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