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  4. Escolas da área rural com acesso à internet saltam de 52% para 85% entre 2020 e 2022

Escolas da área rural com acesso à internet saltam de 52% para 85% entre 2020 e 2022

25 de setembro de 2023

por Roberta Prescott

Escolas da área rural com acesso à internet saltam de 52% para 85% entre 2020 e 2022
As escolas localizadas em áreas rurais tiveram um salto no acesso à internet entre 2020 e 2022, quando passaram de 52% para 85% de unidades conectadas, segundo apontou a nova edição da TIC Educação, divulgada nesta segunda-feira (25/09), em coletiva de imprensa online.  Em média, 94% das escolas de ensino fundamental e médio do Brasil possuem acesso à Internet, sendo que praticamente a totalidade (99%) das particulares contam com a conexão e, entre as públicas (municipal, estadual e federal), houve um avanço de 78% para 93% no período.   Realizada desde 2010, a pesquisa TIC Educação tem o objetivo de investigar a disponibilidade de tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas escolas brasileiras de ensino fundamental e médio e o seu uso e apropriação por estudantes e educadores. Na edição de 2022, foram realizadas presencialmente, entre outubro de 2022 e maio de 2023, 10.448 entrevistas em 1.394 escolas públicas (municipais, estaduais e federais) e particulares. Ao todo, os pesquisadores ouviram 959 gestores escolares, 873 coordenadores,1.424 professores e 7.192 alunos. Com relação à velocidade de conexão, as escolas municipais estão em desvantagem, com 32% delas com conexão de até 10 Mbps; 29% com 51 Mbps ou mais. Já 52% das estaduais e 46% das particulares têm 52 Mbps ou mais.  A maior parte das instituições de ensino fundamental e médio conectadas possui acesso à Internet disponível para uso dos alunos em ao menos um de seus espaços (80%). Tanto nas escolas particulares (66%) quanto nas municipais (60%), esse acesso acontece, sobretudo, dentro da sala de aula. Já nas escolas estaduais, os laboratórios de informática (67%) e as bibliotecas ou salas de estudos (66%) são os espaços predominantes. Entraves Apesar do acesso à Internet estar presente em 94% das escolas brasileiras que oferecem ensino fundamental e médio, apenas pouco mais da metade delas (58%) possui computadores (notebook, desktop e tablet) e conectividade à rede para uso dos alunos. Entre as escolas que oferecem computadores para a realização de atividades de ensino e de aprendizagem, uma maior presença de dispositivos foi observada nas instituições estaduais — onde 86% contam com notebook, desktop ou tablet para uso dos alunos — em escolas localizadas em capitais (79%) e naquelas que ficam em áreas urbanas (78%).  Por outro lado, as instituições municipais (49%), as que estão localizadas em cidades do interior (61%) e em áreas rurais (38%) apresentam menores patamares neste indicador. Entre os fatores que afetam a conexão, situações tais como o sinal de Internet não chegar às salas que ficam mais distantes do roteador (55%), a Internet não suportar muitos acessos ao mesmo tempo (50%) e a qualidade da Internet ficar ruim (41%) são as que ocorrem com maior frequência nas escolas estaduais.  Nas instituições particulares, estes aspectos são também citados, mas com porcentagens inferiores: 21%, 15% e 14%, respectivamente. Já nas municipais, o principal obstáculo apontado foi o fato de a Internet não suportar muitos acessos ao mesmo tempo (45%), seguido de o sinal de Internet não chegar às salas que ficam mais distantes do roteador (38%) e de a qualidade da Internet ficar ruim (35%). Quando questionados sobre o porquê de não usar Internet na escola, os estudantes elencam ainda outros aspectos, como o fato de os professores não utilizarem Internet em atividades educacionais (64%), de a escola proibir o uso do telefone celular (61%) ou proibir o acesso à Internet para os alunos (46%). Fust Liberado recentemente, uma das metas com o uso dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações é para conectar 100% até 2026 as 138 mil escolas básicas no Brasil. A estimativa do BNDES é que das 138 mil escolas públicas, 90 mil têm alguma forma de fibra ótica chegando próximo a elas e outras 40 mil tem fibra a uma distância de cinco ou dez quilômetros.   Questionado acerca do uso do Fust, Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br, contou que o NIC está trabalhando no desenvolvimento de algoritmos baseados em machine learning para conseguir predizer com maior precisão onde nas localidade, no setor censitário existe a possibilidade de atendimento com fibra ótica.  “Claro que as metodologias são distintas, né? Mas a pesquisa TIC Domicílios é representativa para o conjunto de escolas do universo investigado, mas os números são convergentes”, disse Barbosa.  Acerca de ir além de apenas conectar,  Daniela Costa, coordenadora da pesquisa TIC Educação, ressaltou que é preciso levar o conceito de conectividade significativa para as escolas. “Não é apenas a conectividade em si, só o acesso à internet ou só dos dispositivos, mas nós estamos falando de uma educação significativa mediada por tecnologias digitais e essa conectividade significativa e educação significativa englobam também a educação digital, a educação para o uso e a inclusão desses temas também no currículo da escola. Nós vimos pelos dados de que há, cada vez mais, a demanda não só nas escolas conectadas como também naquelas menos conectadas de discutir o uso das tecnologias e de pensar formas de ter tecnologias mais adequadas aos direitos dos alunos, de crianças e adolescentes”, explicou Costa.  >>> Apresentação dos resultados

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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