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Starlink dispara e já tem 26% da internet via satélite no Brasil

05 de outubro de 2023

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

Starlink dispara e já tem 26% da internet via satélite no Brasil
As constelações de satélites de baixa órbita estão mudando o panorama da conectividade no Brasil por meio dessa tecnologia. Como discutido durante o Futurecom 2023, as taxas de transmissão de até 300 Mbps incentivam o mercado, especialmente a partir da chegada ao País das ofertas da Starlink.  “Uma empresa apostou milhões em constelações, em um modelo simplificado que a Anatel adotou, respeitando as coordenações e a não interferência, pulou e conseguiu 100 mil assinantes em poucos meses. Os outros se assustaram. Mas quem é ousado e arrisca no mercado de conectividade consegue resultados. Então os outros estão correndo atrás disso, atrás de autorizações para também ver esse mercado potencial”,  afirmou o superintendente de outorgas e recursos à prestação da Anatel, Vinícius Caram.  Números apresentados pela agência mostram que a empresa do bilionário Elon Musk já tem mais de 107 mil acessos no Brasil, ou pouco mais de 26% das conexões de banda larga via satélite – pulando para o segundo lugar entre as maiores desse segmento, atrás da Hughes, que tem cerca de 190 mil acessos.  O superintendente de outorgas destacou que a agência vem facilitando o uso de espectro para satélites, mas parte do mercado parece ainda acomodado. Depois de algum movimento com as conexões em banda Ka, o segmento deixou de aproveitar os recursos liberados pelo regulador.  “O pessoal vai lá, briga pela simplificação regulatória, para não ter custos, e estamos fazendo isso. Permitimos espectro, permitimos a coordenação. Autorizamos todos os pedidos de exploração, seja de Geo, seja de multiconstelações de baixa órbita. Mas às vezes falta alguém apostar em modelos de negócios mais ousados”, insistiu Caram.  “Demonstramos em um dashboard de ocupação que há espectro disponível. Mas as vezes falta um integrador para uma solução fim a fim. A Anatel tem espetro, é só solicitar, em caráter secundário ou sandbox, para resultar em modelos de conectividade de que o País tanto precisa. Mais de 80% da área geográfica do País não é coberta e o setor satelital atende áreas rurais, ribeirinhas, aeronaves, embarcações, trens etc.” Para ele, “as multiconstelações se tornam realidade essencial no que tange à conectividade significativa, para cobrir o país com velocidade rápida, latência baixa e throughputs médios entre 30 Mbps e 300 Mbps, que todos precisam para seus modelos de negócios, suas demandas de vídeo, comerciais, transações bancárias”. Caram também chamou a atenção ainda para um novo modelo de negócios que começa a chegar ao Brasil: as conexões de telefonia móvel via satélite, ou direct to device, no jargão do setor.  “Agora estamos falando de um sandbox para permitir o direct to device. Ou seja, os usuários que têm um smartphone vão ter conexão direta via satélite, algo de que por muitos anos se duvidou. Há uma mudança ocorrendo no setor satelital, um setor relevante para um país de dimensões continentais”, disse, para completar: “hoje o setor satelital é mais sexy que espectro do móvel”. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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