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Banco Central: Brasileiro não sabe calcular juros, mas conhece apps financeiros e adora PIX

21 de novembro de 2023

por Redação da Abranet

Banco Central: Brasileiro não sabe calcular juros, mas conhece apps financeiros e adora PIX
O Banco Central divulgou nesta terça, 21/11, uma pesquisa sobre letramento e inclusão financeira, que ouviu 2 mil pessoas. A pesquisa confere que os brasileiros não são capazes de calcular juros simples, mas conhecem e têm à disposição uma gama de aplicações financeiras.  Pix, cartão de crédito e conta corrente ou conta salário são os produtos e serviços financeiros mais conhecidos e utilizados pela população, sendo o Pix o principal deles, com 91,6% dos brasileiros afirmando conhecer esse meio de pagamento e 64% informando que o utilizam. Um total de 64% dos brasileiros enfrentou um desequilíbrio financeiro nos últimos anos. Por outro lado, 81,8% afirmam sempre ou frequentemente pagar as contas em dia, mas somente 14,3% conseguem fazer um cálculo de juros simples. O letramento financeiro é entendido como um conjunto de conhecimentos, atitudes e comportamentos que ajudam a fazer boas escolhas no uso do dinheiro no dia a dia. Em uma escala que varia de 0 a 100,  o nível médio de letramento financeiro foi de 59,6, sendo maior para jovens de 16 a 24 anos (64,5) e homens (61,8); caindo entre os maiores de 60 anos (53,6) e para aqueles com renda familiar de até dois salários mínimos (56). O estudo foi realizado pelo Banco Central em parceria com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC).   “Os números indicam que o letramento financeiro dos brasileiros ainda pode melhorar, especialmente para alguns grupos específicos, como mulheres, idosos, pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos e moradores da região Nordeste. Por outro lado, vimos que o melhor desempenho na pesquisa foi de pessoas com maior nível de escolaridade e daquelas que possuem diversos produtos e serviços financeiros contratados, como poupança, seguro e crédito”, explica Luis Gustavo Mansur Siqueira, chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira (Depef) do BC. O índice de letramento financeiro da pesquisa foi calculado considerando três dimensões: comportamento financeiro, atitude (ou postura) ao fazer escolhas financeiras e conhecimento sobre finanças. Confira os resultados de cada um deles e outros destaques do levantamento.   Comportamento financeiro é a dimensão na qual os brasileiros se saem melhor, com média de 67,8 em uma escala de 0 a 100: 81,8% dos entrevistados afirmam sempre ou frequentemente pagar as contas em dia; 81,4% responderam que pensam se podem pagar uma compra antes de realizá-la; 79,6% dos indivíduos responsáveis pelas decisões financeiras adotam mais de uma medida de controle de orçamento. Em atitude ou postura financeira, a pontuação média foi de 53 em uma escala de 0 a 100. “De uma maneira geral, o brasileiro afirma que pensa mais em guardar dinheiro do que em gastá-lo no presente. No entanto, o número de pessoas que preferem satisfazer desejos imediatos a pensar futuro ainda é bastante elevado”, destaca Juliana Haruko Horita, coordenadora no Depef.  Ao analisar a afirmação “me sinto mais satisfeito ao gastar dinheiro do que guardá-lo a longo prazo”, 42,7% discordam e 37,3% concordam. Já sobre a frase “tendo a viver hoje sem pensar no amanhã”, 45,9% discordam e 35,2% concordam. Em conhecimento financeiro, a média foi de 53 em uma escala de 0 a 100. Apenas 14,3% conseguiram fazer um cálculo de juros simples. “85% conhecem inflação como o aumento generalizado do custo de vida. Porém, um percentual menor, de 54%, respondeu corretamente à questão sobre a influência da inflação sobre o poder de compra”, aponta Paulo Alexandre Cavalcanti Gontijo, analista no Depef.  A inclusão financeira foi medida a partir do conhecimento e do uso de uma lista de 23 produtos e serviços financeiros. O nível de conhecimento sobre produtos e serviços financeiros é relativamente alto entre a população: 74% dos entrevistados conhecem, ao menos, 13 produtos ou serviços da lista. Pix, cartão de crédito e conta corrente ou conta salário são os produtos e serviços financeiros mais conhecidos e utilizados pela população, sendo o Pix o principal deles, com 91,6% de conhecimento e 64% de uso.  Sobre resiliência financeira e preocupações financeiras, 64% dos brasileiros pesquisados enfrentaram um desequilíbrio financeiro nos últimos anos e tomaram as seguintes atitudes para equilibrar o orçamento: redução de gastos e procura por outras fontes de renda. Além disso, 65% não possuem resiliência financeira. Ou seja, se precisassem pagar por uma grande despesa inesperada hoje, no mesmo valor da renda mensal, a maioria dos brasileiros não conseguiria arcar sem fazer um empréstimo ou pedir ajuda à família ou a amigos. E49,1% dizem que preocupações financeiras são motivo de estresse em casa, e 45,5% afirmam que essas preocupações prejudicam a saúde. O índice de letramento financeiro digital está relacionado com decisões e comportamentos ligados ao uso de produtos e serviços financeiros por meio da tecnologia. A média do brasileiro foi de 62,9 numa escala de 0 a 100. O BC destaca que 93,2% afirmam não compartilhar senhas bancárias com amigos; 90,3% não compartilham informações sobre as finanças pessoais publicamente on-line; mas Apenas 13% das pessoas mudam regularmente as senhas em sites de compras e de administração das finanças pessoais. O bem-estar financeiro é um estado em que você consegue cumprir com suas necessidades financeiras, lidar com choques financeiros e, ao mesmo tempo, ser capaz de se planejar e de conquistar sonhos. Para medir o bem-estar financeiro do brasileiro, a pesquisa utilizou a escala da Agência de Proteção Financeira ao Consumidor do governo americano (CFPB, na sigla em inglês). A média brasileira ficou em 45,7, na escala de 0 a 100: 44,8% afirmam que nunca ou raramente sobra dinheiro no final do mês; 48,6% estão apenas se virando financeiramente; 36% estão preocupados que o dinheiro não vai durar. A pesquisa de letramento financeiro e inclusão financeira de adultos foi realizada entre março e abril de 2023, utilizando metodologia desenvolvida pela Rede Internacional de Educação Financeira (Infe) da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo foi aplicado no Brasil e em diversos outros países com o intuito de facilitar a comparabilidade internacional. No Brasil, foi conduzido pelo Banco Central, em parceria com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), e executado pela empresa de pesquisas CP2. Foram entrevistados cerca de 2 mil brasileiros entre 16 e 79 anos, uma amostra representativa das diversas regiões do país. Por meio de um questionário robusto, a pesquisa buscou informações sobre os hábitos financeiros dos brasileiros e sobre como eles lidam com seu dinheiro no dia a dia. Vale destacar que essa pesquisa já havia sido aplicada em 2015 pelo Banco Central. Acesse o relatório anterior e outras informações sobre educação financeira no portal de Cidadania Financeira do BC.  * Com informações do BC

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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