O Wi-Fi 7, tecnologia 802.11be, representa um passo adiante na evolução das redes sem fio, está sendo aguardado com grande expectativa devido à sua promessa de velocidades de até 46 Gb/s. A transmissão ultrarrápida e com maior eficiência é direcionada para ambientes que demandam alta performance, como setores de eventos e entretenimento, bem como o público gamer em geral, e locais de grande aglomeração, como shopping e aeroportos, e também grandes indústrias, pois são exemplos de setores que requerem uma grande quantidade de largura de banda. No entanto, de acordo com a TP-Link, sua aquisição em larga escala requer um processo gradual e a adaptação da infraestrutura existente. A implementação generalizada de uma tecnologia demanda um período significativo e requer uma colaboração efetiva entre os setores público e privado. Isso envolve medidas como a redução das restrições comerciais e uma regulamentação adequada.  Ayrton Neves, diretor de canais da TP-Link, faz uma analogia para explicar esta complexidade: “Imagine que em uma orquestra cada músico representa um canal de transmissão de dados, em versões anteriores do Wi-Fi, tínhamos menos músicos e instrumentos, então só podíamos tocar uma quantidade limitada de notas ao mesmo tempo. No Wi-Fi 7, com mais músicos e instrumentos, podemos tocar mais notas ao mesmo tempo, e cada músico é capaz de tocar notas mais rapidamente e com maior complexidade. Isso significa que o Wi-Fi 7 pode enviar e receber muito mais dados ao mesmo tempo e muito mais rapidamente do que as versões anteriores”. A capacidade de gerenciar múltiplos dispositivos de forma eficaz promete revolucionar a conectividade em ambientes onde a demanda por largura de banda é intensa. À medida que a infraestrutura se adapta, segundo a TP-Link, é provável que o Wi-Fi 7 gradualmente encontre espaço em residências e ambientes domésticos, proporcionando aos usuários uma experiência de conexão ainda mais rápida e confiável, mas o maior destaque e benefícios será voltado para a indústria.