Edge computing avança e deve absorver US$ 4 bilhões até 2025 no Brasil

06 de fevereiro de 2024

por Roberta Prescott

Edge computing avança e deve absorver US$ 4 bilhões até 2025 no Brasil
Em 2024, 60% dos mais de 157 ZB alcançados no universo de dados estarão concentrados nos endpoints e em edge computing. E o porcentual é ainda maior para a parcela de tráfego originado por IoT: 76% nessas camadas. Neste ano, a computação de borda está em evidência, principalmente, devido a novas demandas e novos modelos de negócio que precisam de uma dinâmica distinta.  A IDC estima que os ambientes de edge compostos por hardware, software e serviços devem absorver mais de US$ 4 bilhões até 2025 no Brasil. O avanço das tecnologias na borda está sendo puxado por verticais como óleo e gás, manufatura e mineração.   Ao fazer sua apresentação para imprensa durante o IDC Predictions Brazil 2024,  Pietro Delai, diretor para o mercado corporativo da IDC América Latina, destacou que o processamento dos dados próximo de onde estão sendo gerados para um envio pós-processado para os ambientes corporativos híbridos gera uma demanda por maior eficiência para o aproveitamento dos dados. “Edge vem ganhando importância como processamento local de dados”, assinalou. “Existe uma demanda para a ponta ser mais produtiva”, acrescentou.  Por trás dessa necessidade, está o foco em produtividade, impulsionando a automação de processos, seja tradicional ou com inteligência artificial, que exige ciclos mais ágeis de informação. O processamento dos dados próximo de onde estão sendo gerados para um envio pós-processado para os ambientes corporativos híbridos gera uma demanda por maior eficiência para o aproveitamento dos dados. Segundo Pietro Delai, para além da discussão sobre Capex/Opex, a prioridade de transformar TI em custo dinâmico agora está chegando também ao ambiente edge. Do lado da oferta, as ofertas de soluções edge estão avançando em abrangência e viabilidade econômica; estão mais completas em hardware, software e serviços, com níveis convenientes de automação, simplificação de gestão e atualização tecnológica, além de modelos dinâmicos de pagamento. Dados próximos à origem - Outro impulsionador das bordas é o crescimento de internet das coisas e da infraestrutura automatizada que vão levar os dados próximos da origem. Arquiteturas centradas em nuvem exigirão recursos de infraestrutura altamente automatizados como facilitadores da transformação e da agilidade dos negócios digitais. Segundo Luciano Saboia, diretor para telecomunicações na IDC América Latina, essa automação envolverá computação (dedicada, em nuvem ou em edge), armazenamento e redes. “Com muito tráfego gerado perto da origem, vamos precisar de mais  computação, seja dedicada, nuvem ou edge e mais armazenamento e rede. Estes elementos serão mais automatizados”, detalhou Saboia. 

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