Inteligência Artificial entrou de vez na agenda das MPMEs

11 de março de 2024

por Redação da Abranet

Inteligência Artificial entrou de vez na agenda das MPMEs
Líderes de micro, pequenas e médias empresas de diversos setores da economia passaram a olhar com mais atenção para tecnologias de inteligência artificial (IA) no último ano, segundo um estudo encomendado pela Microsoft para a Edelman Comunicação e que mostrou que 74% das MPMEs entrevistadas afirmaram que estão usando a IA sempre ou muitas vezes, sendo que 90% delas busca adotar essa tecnologia atualmente.  O levantamento, que está em sua 4ª edição, traça um panorama de como as MPMEs estão vivendo as transformações digitais e qual papel a IA está desempenhando em seus negócios. Os dados confirmaram a IA como a grande tendência em tecnologia do momento, independentemente do tamanho da empresa.  No geral, as MPMEs estão progredindo bastante em seu no uso: 59% disseram que avançaram na adoção da tecnologia, proporção que é maior em empresas do ramo de tecnologia, como as de telecomunicações, que se destacaram neste indicador com 85% respondendo que progrediram bastante” ou “muito” na adoção de IA.  Quando a comparação é entre as empresas que são “nativas digitais” e “não nativas digitais”, o progresso na adoção de IA é ainda maior, 84% das nativas digitais afirmaram que já estão usando a tecnologia. Nesta comparação, 78% dos líderes das empresas nativas digitais disseram que têm a inteligência artificial como prioridade na empresa, contra 53% das não nativas digitais.   Em relação aos investimentos, 47% das empresas disseram que estão investindo em IA. Em 2022, essa porcentagem era de apenas 27%. Em 2023, a inteligência artificial perdeu apenas para as tecnologias de armazenamento de nuvem, que recebeu investimento de 56% das MPMEs, contra 45% do ano anterior.   Além de IA e Nuvem, entre 2022 e 2023, algumas prioridades de investimento mudaram para as MPMEs, 47% das empresas disseram estar investindo em hardwares (notebooks e outros periféricos), contra 53% no ano anterior. Já em relação aos softwares de colaboração virtual, enquanto 34% declaravam estar dando atenção ao tema no ano anterior, em 2023, esta porcentagem subiu para 44%. As empresas também estão mais atentas à segurança cibernética, em 2022, 39% das empresas disseram investir em soluções nessa frente, em 2023, esse dado passou para 43%.   Em 2023 subiu para 74% o número de MPMEs que passaram a usar inteligência artificial, contra 61% no ano anterior.  Já entre os que, no momento, ainda não investem em IA, 19% disseram que pretendem começar a investir em 2024.   No geral, 89% dos líderes e 78% dos funcionários estão otimistas e veem um impacto positivo da IA nos negócios e no seu trabalho. Neste contexto, 84% das empresas estão incentivando os funcionários a usarem IA. Para quase metade das empresas (47%) a aquisição e adoção de tecnologias é uma prioridade quando se trata de inteligência artificial, já 40% também buscam desenvolvimento de soluções próprias e a otimização de dados para inteligência comercial.  As principais motivações das empresas em investir em IA foram: melhorar a experiência do cliente (61%), ganho de eficiência, produtividade e agilidade (54%) e garantir a continuidade do negócio (46%). A maioria das empresas pesquisadas disseram usar IA como assistentes virtuais para atendimento ao cliente (69%). A segunda forma de aplicação mais comum da IA para empresas desse segmento, segundo a pesquisa, é como uma ferramenta para agilizar o trabalho (64%) e 43% já estão usando para gerar conteúdo de textos ou imagens.   Olhando para o futuro, além de atendimento ao cliente, 39% dos respondentes enxergam potencial da IA na área de TI; 30% nos times de Comunicação e Marketing; e 27% nos departamentos de Finanças e Administração. Outras áreas das empresas também foram citadas como: Vendas (27%), Recursos Humanos (25%), Operações e Produção (20%) e Jurídico (6%). Porém, já existem empresas com uma visão mais ampla da utilização da IA, as quais 16% disseram que já aplicam IA em todos os departamentos. Na contramão do mercado, há alguns líderes (4%) que disseram que não usam e não têm a intenção de usar a tecnologia.  

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