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  4. União Europeia aprova Lei para Inteligência Artificial

União Europeia aprova Lei para Inteligência Artificial

14 de março de 2024

por Luis Osvaldo Grossmann*

União Europeia aprova Lei para Inteligência Artificial
O parlamento europeu aprovou, com ampla votação, a redação final da lei de inteligência artificial nesta quarta, 13/3 - depois de cinco anos de debates. A lei, a ser incorporada pelos 27 países membros do bloco, tem como cerne a regulação baseada em riscos, mesma inspiração para o projeto de lei que tramita no Brasil.  “A Lei da IA ​​impulsionou o futuro da IA ​​numa direção centrada no ser humano, numa direção onde os humanos controlam a tecnologia e onde ela – a tecnologia – nos ajuda a alavancar novas descobertas, o crescimento económico, o progresso social e a desbloquear o potencial humano. ”, disse Dragos Tudorache, legislador romeno que foi colíder das negociações do parlamento da UE sobre o projeto de lei, antes da votação. A lógica na UE, assim como no projeto de lei 2338/23, no Brasil, é de que quanto mais arriscada for uma aplicação de IA, mais escrutínio ela terá que enfrentar. A maioria dos sistemas de IA tendem a ser de baixo risco, como sistemas de recomendação de conteúdo ou filtros de spam. As empresas podem optar por seguir requisitos e códigos de conduta voluntários. As utilizações de alto risco da IA, como em dispositivos médicos ou infraestruturas críticas, como redes de água ou elétricas, enfrentam requisitos mais rigorosos, como a utilização de dados de alta qualidade e o fornecimento de informações claras aos utilizadores. Algumas utilizações de IA são proibidas porque são consideradas um risco inaceitável, como os sistemas de pontuação social que regem o comportamento das pessoas, alguns tipos de policiamento preditivo e sistemas de reconhecimento de emoções nas escolas e nos locais de trabalho. Outros usos proibidos incluem a digitalização de rostos em público pela polícia usando sistemas remotos de “identificação biométrica” alimentados por IA, exceto para crimes graves como sequestro ou terrorismo. Os primeiros rascunhos da lei centravam-se em sistemas de IA que executavam tarefas estritamente limitadas, como a digitalização de currículos e candidaturas a empregos. O surpreendente aumento de modelos de IA de uso geral, exemplificado pelo ChatGPT da OpenAI, fez com que os legisladores da UE se esforçassem para acompanhar. Eles acrescentaram provisões para os chamados modelos generativos de IA, a tecnologia que sustenta os sistemas de chatbot de IA que podem produzir respostas, imagens e muito mais únicas e aparentemente realistas. Os desenvolvedores de modelos de IA de uso geral — desde startups europeias até OpenAI e Google — terão de fornecer um resumo detalhado do texto, imagens, vídeo e outros dados na Internet que são usados ​​para treinar os sistemas, bem como seguir a lei de direitos autorais da UE. Imagens, vídeos ou áudio falsos gerados por IA de pessoas, lugares ou eventos existentes devem ser rotulados como manipulados artificialmente. Haverá escrutínio extra para os maiores e mais poderosos modelos de IA que representam “riscos sistêmicos”, que incluem o GPT4 da OpenAI ou o Gemini da Google. A UE diz estar preocupada que estes poderosos sistemas de IA possam “causar acidentes graves ou serem utilizados indevidamente para ataques cibernéticos de grande alcance”. Eles também temem que a IA generativa possa espalhar “preconceitos prejudiciais” em muitas aplicações, afetando muitas pessoas. As empresas que fornecem estes sistemas terão de avaliar e mitigar os riscos; comunicar quaisquer incidentes graves, tais como avarias que causem a morte de alguém ou danos graves à saúde ou à propriedade; implementar medidas de segurança cibernética; e divulgue quanta energia seus modelos usam. A expectativa é que a Lei da IA ​​se torne oficialmente texto legal em maio ou junho, após a bênção dos países membros da UE. As disposições começarão a entrar em vigor em etapas, sendo os países obrigados a eliminar os sistemas de IA proibidos seis meses após as regras entrarem em vigor. As regras para sistemas de IA de uso geral, como chatbots, começarão a ser aplicadas um ano após a entrada em vigor da lei. Em meados de 2026, o conjunto completo de regulamentos, incluindo requisitos para sistemas de alto risco, estará em vigor. Cada país da UE criará o seu próprio órgão de vigilância da IA, onde os cidadãos poderão apresentar uma queixa se acharem que foram vítimas de uma violação das regras. Entretanto, Bruxelas criará um Gabinete de IA encarregado de fazer cumprir e supervisionar a lei para sistemas de IA de uso geral. As violações da Lei da IA ​​podem gerar multas de até 35 milhões de euros - o equivalente a R$ 190 milhões - ou 7% da receita global da empresa envolvida. *Com agências internacionais

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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