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Halving do Bitcoin: o que fintechs opinam sobre o evento

19 de abril de 2024

por Redação da Abranet

Halving do Bitcoin: o que fintechs opinam sobre o evento
Aproximadamente a cada quatro anos ocorre, no ecossistema das criptomoedas, o Halving do Bitcoin. E o fenômeno automático, que reduz pela metade as recompensas concedidas aos mineradores de bitcoin, com impactos significativos sobre a oferta e, potencialmente, sobre o preço da criptomoeda, está prestes a acontecer. Pelo código do Bitcoin, os halvings acontecerão até 2140, quando será cessada a geração de novos Bitcoins. Até o momento cerca de 90% do fornecimento total já foi extraído e apenas cerca de 1,95 milhão de Bitcoins adicionais serão criados. A expectativa pelo halving e a aprovação dos ETFs à vista de bitcoin, em janeiro deste ano, aumentaram o interesse especulativo dos investidores no mercado de criptomoedas. Para atender ao avanço da demanda, a B3 seguiu a tendência e, na última quarta-feira (17), iniciou a negociação do contrato futuro de Bitcoin.  O contrato futuro de Bitcoin (BIT) registrou a negociação de 7,4 mil contratos no primeiro dia de operação de acordo com a B3. Além dos negócios concretizados, o produto recebeu cerca de 111 mil ordens de compra ou venda em tela. Em nota à imprensa, Marcos Skistymas, diretor de Produtos Listados da B3, assinalou que o momento é muito propício para a negociação do Bitcoin no mercado futuro. “Estamos às vésperas do halving, que traz impacto para o preço da criptomoeda, e o mercado agora tem um instrumento apropriado para se proteger ou operar essa expectativa de variação de preço. Além disso, esse é o primeiro derivativo ligado a uma cripto aqui na B3 e ele foi bastante demandado pelo mercado, o que justifica os bons números do primeiro dia”, afirmou, em nota.   Compilamos o que players do setor esperam do grande dia, quais são suas perspectivas, preocupações e considerações sobre como o halving pode redefinir o cenário financeiro e o papel que suas plataformas desempenharão para apoiar seus usuários durante este período de transição. Guilherme Sacamone, diretor-geral da OKX Brasil: “O halving do Bitcoin é um evento decisivo que destaca a capacidade única do Bitcoin de controlar a inflação, através de seu design inovador, reforçando sua posição como o ativo supremo. No Brasil, onde há uma demanda crescente por soluções financeiras transparentes e descentralizadas, o Bitcoin surge como uma oportunidade atraente. Agora, mais do que nunca, ele oferece aos brasileiros um portal para participarem do cenário financeiro global.  Estou pessoalmente muito animado pelos efeitos pós-halving, pois acredito que este ciclo se diferencia dos anteriores devido ao alcance do preço máximo histórico do Bitcoin em dólares antes do halving. Consequentemente, com a redução do valor recebido pelos mineradores, e uma força de compra que não deverá ser impactada no curto prazo, especialmente com os ETFs e a probabilidade de uma taxa de juros mais controlada na economia dos EUA. Assim, apenas o lado da oferta deverá sofrer redução. Isso nos coloca em um dos momentos mais interessantes da história do Bitcoin e do mercado cripto.” Eric Anziani, Presidente e COO da Crypto.com: “a redução dos lucros dos mineradores resultará em menos bitcoins sendo disponibilizados no mercado e, embora isso provavelmente não tenha um grande impacto ao longo de um dia ou uma semana, ao longo de um período de seis meses, antecipamos que o evento de halving criará condições de mercado ainda mais otimistas para o Bitcoin. Embora tenhamos presenciado algumas vendas recentes, isso é muito semelhante à fase de consolidação que observamos em ciclos de halving anteriores e, no geral, acreditamos que este evento terá um impacto positivo no mercado. O Bitcoin continuou sendo um investimento resiliente e altamente atrativo para investidores institucionais e de varejo. Como empresa, vemos o Bitcoin como um ativo que cria mais valor conforme é mantido por anos, e não apenas semanas ou meses. Toda essa atividade recente está contribuindo para um início de ano empolgante para nossa empresa e para a indústria de forma mais ampla. A Crypto.com experimentou um aumento significativo no volume de negociações desde outubro de 2023, frequentemente registrando mais de USD$1 bilhão em volume de negociações diárias em nossa plataforma e estamos quase alcançando 100 milhões de clientes globalmente.” Monica Long, presidente da Ripple: “em breve, vivenciaremos outro halving do Bitcoin, que reduzirá a oferta total ao cortar a recompensa dos mineradores de 6,25 BTC para 3,125 BTC. Historicamente, vimos que o halving do Bitcoin impulsiona o mercado positivamente, resultando em mais liquidez e uma ação de preço positiva para o BTC, bem como para o mercado de criptomoedas em geral. Este próximo halving do Bitcoin é único devido a dinâmicas de mercado adicionais, incluindo um recente recorde de preço do BTC, os primeiros ETFs de Bitcoin Spot dos EUA aprovados no início de 2024, e continuamos vendo grandes instituições financeiras como Fidelity, Itaú Unibanco e BlackRock adotarem a tecnologia para facilitar aos seus clientes negociar e manter ativos criptográficos. A Ripple também está vendo isso diretamente através da demanda de nossos clientes como o HSBC, que buscam soluções de custódia de cripto para tokenizar ativos do mundo real, além de desenvolvedores criando novos projetos no XRPL.” Luiz Haddad, Consultor de Web3 da Sherlock Communications: “a cada Halving do Bitcoin há uma expectativa crescente em meio a comunidade cripto quanto a uma forte valorização do ativo, que acaba trazendo mais recursos para o ecossistema inteiro e proporciona momentos conhecidos como os verões cripto - ciclos de grande valorização e fluxo financeiro para projetos de blockchain. Quando analisamos os últimos 4 anos e comparamos o Bitcoin com outras moedas, como dólar americano USD (inflação de 18%), o Euro (inflação de 19.44%) ou o Real (inflação de 24,99%), verificamos uma valorização de 677% do Bitcoin, que saiu de US 9 mil para US 60 mil, e uma desvalorização média de 20% das moedas mencionadas. Com os crescentes conflitos no Oriente Médio, envolvendo Israel, Palestina e Irã, houve uma queda nos preços de ativos de risco, e com o Bitcoin não foi diferente. Além da tradicional correção pré-halving, os conflitos militares  também afetaram os humores do mercado, derrubando o preço do Bitcoin.”  Lucas Panisset, assessor de investimentos na Transfero Prime: “o halving do bitcoin é um evento programado que ocorre a cada 210.000 blocos minerados, aproximadamente a cada quatro anos. Durante o halving, a recompensa que os mineradores recebem por validar transações na rede é reduzida pela metade. Essa redução na recompensa dos mineradores tem um impacto significativo no ecossistema do bitcoin, uma vez que a moeda vai se tornando escassez da o que influencia diretamente na dinâmica entre oferta e demanda, influenciando o preço do ativo.  Se olharmos para os halvings anteriores do bitcoin, podemos observar algumas tendências interessantes. Em geral, o preço do bitcoin tende a aumentar após cada halving, à medida que a oferta diminui e a demanda permanece constante ou aumenta. Os halvings anteriores também foram acompanhados por um aumento na adoção do bitcoin, à medida que mais pessoas se tornam conscientes de sua escassez e valor potencial. Além disso, o halving também pode influenciar a percepção do bitcoin como uma reserva de valor, atraindo mais investidores institucionais e varejistas. Olhando para o cenário atual do mercado de criptomoedas, há uma série de fatores que podem influenciar esse halving. Desde a crescente adoção institucional até o interesse renovado do varejo, há muitas razões para ser otimista em relação ao futuro do bitcoin após o próximo halving. Para os investidores e entusiastas do bitcoin, o halving pode ser um momento emocionante, mas também volátil. É importante estar preparado para a possibilidade de flutuações de preço e considerar estratégias de curto e longo prazo para lidar com elas.”

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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