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  4. Marco Legal da Inteligência Artificial: proposta é sistema híbrido de regulação

Marco Legal da Inteligência Artificial: proposta é sistema híbrido de regulação

24 de abril de 2024

por Luis Osvaldo Grossmann*

Marco Legal da Inteligência Artificial: proposta é sistema híbrido de regulação
O relator do projeto de lei para regular o desenvolvimento e uso de sistemas de inteligência artificial no País, Eduardo Gomes (PL-TO), apresentou nesta quarta, 24/4, o texto do substitutivo ao PL 2338/23 e outros nove projetos a ele apensados. O cerne da proposta é a criação de um sistema híbrido de regulação, com atribuições às agências e órgãos setoriais, como Anatel e Banco Central, mas sujeitas à coordenação de um ente transversal – missão que deve ficar com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados. O texto completo pode ser conferido neste link.  “Estamos propondo um sistema de fiscalização hibrido, que valoriza e reconhece nossas agências, órgãos reguladores setoriais. Ninguém melhor que o Banco Central para fomentar e regular inteligência artificial no sistema financeiro, Anvisa e ANS na saúde, Anatel no setor de telecomunicações, e por aí vai. Ao mesmo, tempo é uma tecnologia de propósito geral que atravessa diversos setores, inclusive não regulados, e que precisa de uma coordenação”, disse Gomes ao apresentar o texto.  “Por isso, estamos propondo o Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial, SIA, que tem por objetivo criar um ecossistema regulatório, coordenado por uma autoridade competente a ser designada pelo Poder Executivo, que deve buscar sempre a cooperação e harmonização com as demais agências e órgãos reguladores para plena implementação, fiscalização e cumprimento dessa lei em todo o território nacional, com segurança jurídica. Registro desde logo que vejo com bons olhos o pedido do Executivo de que essa autoridade seja a ANPD, desde que reconfigurada e fortalecida”, emendou o senador. Segundo Gomes, trata-se de um texto preliminar, ao qual espera receber novas contribuições durante duas semanas, até 9 de maio, antes que comece a contar o prazo regimental efetivo para deliberação e votação na comissão temporária criada no Senado especificamente sobre o tema. Como também envolve proposições que já tramitaram na Câmara, o substitutivo vai voltar a análise dos deputados, mas com uma costura política já encaminhada pelo consenso.  Vários sinais para esse consenso foram dados na reunião. Além da participação de vários deputados federais, a apresentação do novo texto contou com a presença do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ele destacou que o tema conta com uma combinação necessidade e oportunidade, e que espera avanços para aprovação pelo Congresso Nacional ainda em 2024.  “Esse tema não separa governo e oposição, mas ultrapassa essas barreiras e cria um ambiente de diálogo inteligente e muito concreto. O relator apresentou um tema para o debate e é importante a comissão já definir um calendário. O governo apoia o debate e vai trazer uma contribuição unificada. E que seja o mais rápido possível, para não perdermos a oportunidade de, aproveitando o calendário do G20, poder mostrar para o mundo que o Brasil tem um marco regulatório que será um exemplo positivo. E tenho certeza que os presidentes Rodrigo Pacheco e Arthur Lira vão trabalhar para que seja um legado e termos aprovação até o fim do ano”, disse Padilha.  Em que pese os vários ajustes, o substitutivo preserva parte da proposta elaborada por uma comissão de juristas, à pedido do Senado, que tem foco na regulação por risco. O grau desse risco deve ser objeto de avaliação dos desenvolvedores, mas pode ser reclassificado pelas autoridades competentes. Atividades consideradas de alto risco e por isso sujeitas a medidas adicionais de regulação, serão definidas pelo SIA.  Entre as mudanças mais significativas, o novo texto amplia os casos em que a lei não será aplicada: uso pessoal para fim particular não econômico, defesa nacional, testagem e desenvolvimento não colocados no mercado, e nos casos de padrões abertos e livres que não envolvam alto risco. Além disso, o novo texto aumenta para dois anos – era um – o prazo para o início da vigência dessa nova lei, a partir de sua aprovação.  E, finalmente, o novo substitutivo retira exigência de lei federal para uso de sistemas de identificação biométrica relacionados a persecução penal, recaptura de réus fugitivos, busca de vítimas ou desaparecidos.  * Publicada, originalmente, no Convergência Digital

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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