Satélite da Telebras chega ao limite. Estatal quer alugar ou comprar novas unidades

07 de maio de 2024

por Redação da Abranet

Satélite da Telebras chega ao limite. Estatal quer alugar ou comprar novas unidades
A Telebras abriu nesta terça, 7/5, uma consulta pública para avaliar a contratação de capaciade adicional, aluguel ou mesmo a compra de um ou mais satélites. A empresa busca responder ao limite de capacidade do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que já tem sete anos de operação, especialmente para a cobertura das regiões Norte e Nordeste.  A Telebras, ao enfrentar o desafio da saturação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) nas regiões Norte e Nordeste, evidencia a necessidade crítica de expandir sua cobertura satelital, diz a consulta da estatal.  Segundo a empresa, a expansão da cobertura satelital não é apenas uma resposta a uma necessidade imediata, mas um investimento estratégico no futuro da conectividade.  Nesse rumo, avalia diferentes alternativas. Uma delas envolve a contratação com um fornecedor para prover integralmente o serviço de acesso à internet via satélite. Isso incluiria o fornecimento de equipamentos, como as unidades remotas VSATs e todos os acessórios necessários.  Outro caminho explorado é pela contratação de segmento espacial, pelo qual a Telebras alugaria capacidade espacial de um fornecedor. Nesse caso, a Telebras seria responsável pela aquisição e instalação da infraestrutura terrestre de comunicação via satélite, incluindo gateways/hubs e estações remotas.  Uma terceira alternativa propõe a aquisição de um ou mais satélites pela Telebras, com a operação sendo realizada diretamente pela Telebras ou em cooperação com o fornecedor do satélite.  A Telebras adianta que tem interesse na utilização da posição orbital 57W, considerada como um componente crítico, potencializando o alcance e a capacidade de fornecimento de banda larga em regiões carentes de serviços de telecomunicações. Avançar nesse caminho implica em tratativas com a UIT e a Anatel por essa posição.  Finalmente, a estatal aponta que as soluções de expansão da capacidade satelital conforme pretendidas implicam em uma série de adequações técnicas no seu ambiente, tanto em infraestrutura como nos campos comercial e administrativo.  Essas adequações envolvem um regime de colocation e uso de serviços sob demanda, no qual os clientes governamentais poderão contratar a solução conforme suas necessidades específicas. Segundo a Telebras, esse modelo de negócio permitirá que os clientes governamentais se beneficiem das soluções de Edge Computing, nos moldes e arquiteturas propostos, de forma flexível e escalável, ajustando-se às suas demandas e orçamentos.

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