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Postes: cessão voluntária, e não compulsória acirra diferença entre Aneel e Anatel

22 de maio de 2024

por Luís Osvaldo Grossmann*

Postes: cessão voluntária, e não compulsória acirra diferença entre Aneel e Anatel
O novo regulamento sobre uso dos postes do setor elétrico por empresas de telecomunicações, que voltou a ser discutido pela Aneel nesta quarta, 22/5, foi mais uma vez adiado. Um voto-vista modifica substancialmente a proposta já aprovada pela Anatel e tem dois votos, enquanto o relator, Hélvio Guerra, manteve o posicionamento acordado com o regulador de telecom. Nesse placar de 2 a 1, o diretor geral da Aneel, Sandoval Feitosa, pediu vista.  A principal divergência trazida pelo voto-vista, apresentado pelo diretor Fernando Mosna, é tornar a cessão do uso dos postes voluntária, e não compulsória. Esse ponto já tinha sido o pomo da discórdia desde a primeira tentativa de votação na Aneel, em outubro de 2023.  “Estou dando direcionamento no sentido de possibilitar de modo mais amplo uma análise entre ‘poderá’ e ‘deverá’ no âmbito do processo administrativo”, justificou Mosna. É que a proposta prevê que a Aneel vai avaliar se cada distribuidora de energia está conduzindo o processo de regularização dos postes de maneira eficiente e se entender que não, terá o condão de determinar a cessão do direito de exploração comercial dos pontos de fixação.  Do texto já aprovado pela Anatel, foi mantida a obrigação de que as distribuidoras de energia apresentem um plano anual de regularização dos postes em situação mais dramática – algo estimado entre 10 milhões e 15 milhões de postes em todo o país.  “As exploradoras de infraestrutura devem, a cada ano civil, elaborar o Plano de Regularização de Postes Prioritários (PRPP) indicando os postes prioritários a serem regularizados em sua área de atuação”, diz o voto-vista, mantendo, também, que esse universo deve ficar entre 2% e 3% do total de postes considerados prioritários.  É a partir da execução desse plano que a Aneel “avaliará o desempenho das distribuidoras de energia elétrica na regularização” dos postes prioritários. Com base nessa avaliação, “Aneel e Anatel poderão determinar, de forma conjunta, a cessão do direito de exploração comercial” dos postes. Em sendo determinado, as distribuidoras deverão realizar chamamento público, sendo que as duas agências poderão definir o rito desse chamamento.  O voto-vista também flexibiliza as áreas dessa cessão. “A área de exploração comercial de um mesmo cessionário poderá ter escopo limitado em número de postes e extensão territorial e poderá abranger mais de uma distribuidora.” A proposta também exclui o prazo mínimo de 10 anos para esses contratos.  A proposta prevê que a distribuidora, ou a cessionária, deve identificar os cabos nos pontos de fixação em até 240 dias da publicação da resolução conjunta. E vencido esse prazo, poderá remover os ativos não identificados.  Esse prazo foi uma das únicas concessões do vistante a pleitos de telecom, uma vez que a área técnica da Aneel sugeriu somente 90 dias. Adicionalmente, foi garantido um prazo mínimo de 60 dias para que as prestadoras de telecom possam analisar, validar, contestar ou corrigir as informações apresentadas.  O outro diz respeito aos custos dessa tarefa, que passam a ser assumidos pelas distribuidoras. “A transferência dessa nova responsabilidade para as distribuidora implica custos substancialmente elevados, anteriormente suportados pelos operadoras de serviços de telecomunicações”, admitiu Mosna. No entanto, ele indicou que tais custos deverão ser “equilibrados” na metodologia de cálculo do preço de referência dos pontos de fixação. E sustentou que esse custo poderá ser repassado ao preço do ponto.  Além de Mosna, o voto-vista teve voto favorável do diretor Ricardo Tilli. O relator, Hélvio Guerra, manteve seu voto original e o entendimento de que as distribuidoras devem ser obrigadas a ceder o uso dos postes. Também ressaltou a necessidade de convergência da norma aprovada pelas duas agências e que um texto diferente do que já passou pela Anatel implica em nova etapa de negociação.  “A grande questão, o ponto mais importante de discussão são os verbos ‘poderá’ e ‘deverá’. E meu voto coloca que as distribuidora têm responsabilidade pelo caos nos postes em todas as cidades brasileiras e por isso defendi o entendimento de que elas não têm condições de conduzir esse processo. Por isso, mantenho meu voto.” Com o 2 a 1, o diretor geral Sandoval Feitosa pediu vista. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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