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Pix tornou o consumidor intolerante ao erro do sistema bancário

26 de junho de 2024

por Roberta Prescott

Pix tornou o consumidor intolerante ao erro do sistema bancário
O Pix representou uma grande revolução para o setor bancário do Brasil. Desde qualquer perspectiva que se avalie, a possibilidade de pessoas físicas realizarem pagamentos instantâneos, 24 horas por dia e sete dias por semana e de forma gratuita gerou mudanças comportamentais na sociedade. A evolução dos pagamentos instantâneos na economia digital global foi tema de painel, nesta terça-feira, 25/06, no Febraban Tech 2024 e os debatedores concordaram que o Pix se soma ao  Open Finance e ao Drex em uma agenda de inovação que está mudando o cenário do sistema financeiro brasileiro.   “O Pix trouxe competição para o sistema financeiro e uma oportunidade de prestar novos serviços de pagamentos à sociedade resultando em uma redução significativa de custos, além de ser base para modernização e aceleração da digitalização do País. O Pix tem papel relevante para formar as bases para as futuras inovações do sistema financeiro”, destacou Carlos Eduardo Brandt, chefe da gerência de gestão e operação do Pix do Banco Central do Brasil.  A boa experiência do usuário no Pix levou às pessoas a se tornarem mais exigentes. Flavia Davoli, sócia e CIO de produtos do Santander Brasil, enumerou: “nível de experiência do usuário, a intolerância ao erro, a espera por instantaneidade do pagamento e desconto ao pagar com Pix.   Na mesma linha, Cristina Pinna, diretora de TI do Bradesco, apontou que os clientes já enxergaram valor agregado ao fazer transação rápida, gratuita e instantânea. “O Pix criou uma infraestrutura tecnológica como uma avenida para outras coisas também instantâneas; e o cliente não quer retroagir”, destacou.  “Quando se coloca o Pix em um contexto mais amplo de bancarização e open finance, temos uma ampliação da base, sofisticação e facilidade no processo”, completou Rodrigo Nardoni, vice-presidente de tecnologia da B3.  Mas, segundo Brandt, não existe início, meio e fim no Pix. “Existe caminho a ser trilhado por todos nós, com o Pix com vocação de abrir espaço para outras evoluções”, apontou o executivo do BCB.   O que vem pela frente Entre as inovações pensadas pelo Santander está habilitar transações Pix sem a necessidade de estar conectado à internet. Isso, disse Flavia Davoli,resulta da análise de que fora dos grandes centros urbanos nem sempre estar online o tempo todo é a realidade. Para clientes empresariais, a executiva aposta em ofertas de soluções de pagamento como serviço. “Nosso share de payment as a service é um dos números que mais crescem”, destacou, acrescentando que ofertar este produto por meio dos grandes varejistas está na agenda do banco. Na análise da executiva do Santander, vai ganhar quem conhecer melhor o cliente e ofertar o que ele precisa e no momento em que ele precisa.   “Cada pessoa quer ser identificada como uma pessoa e não um cluster. A transformação digital que bancos e empresas vêm fazendo está ligada à hiperpersonalização”, acrescentou Cristina Pinna, do Bradesco, que tem trabalhado para o segmento empresarial com soluções de Pix automático e iniciador de pagamento para PJ. Já a B3, segundo Rodrigo Nardoni, vice-presidente de tecnologia da B3, aposta na portabilidade de investimentos e soluções como a compra de títulos do Tesouro Direto pagando com Pix. “A gente olha na jornada do cliente o que ele precisa. No Tesouro Direto,  você consegue comprar pagando com Pix. Antes, era TED/DOC para corretora e tinha de esperar cair o dinheiro. Hoje, também é possível você fazer a portabilidade de uma corretora para outra de uma forma simples. A própria CVM está falando de open capital markets”, adiantou.  Além disso, a B3 tem olhado especialmente para o Drex, a CBDC brasileira. “O Drex vai significar facilitar nossos processos da B3.”    Crescimento exponencial  De acordo com a Oliver Wyman, o comportamento da população evoluiu com um mundo mais digital, em especial na pandemia, mudando a forma como os clientes se relacionam com o SFN, trazendo uma mudança significativa no uso de serviços até então considerados essenciais, que começaram a cair em desuso.  Relatório da consultoria apontou que o Pix tornou-se o meio de pagamento mais utilizado no Brasil em 2022 e que, nos últimos cinco anos, houve uma significativa redução no uso de serviços essenciais de pagamento, representando, atualmente, apenas 16% das transações realizadas. Do outro lado, cheques e DOC/TED têm diminuído sua representatividade em ritmo acelerado (CAGR de -40% e -21%, respectivamente), atingindo menos de 1%. Saques também têm sido cada vez menos realizados, com redução a uma taxa de 14% ao ano desde 2020. Enquanto isso, meios de pagamentos mais modernos têm ganhado relevância, com o Pix apresentando crescimento expressivo (CAGR > 500%), tornando-se o meio de pagamento mais utilizado no Brasil em 2022.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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