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Apenas 10% dos sites governamentais são acessíveis para deficientes

16 de julho de 2024

por Da Redação Abranet

Apenas 10% dos sites governamentais são acessíveis para deficientes
A quinta edição da pesquisa sobre a experiência de uso de sites por pessoas com deficiência no país identificou uma piora na acessibilidade dos sites governamentais brasileiros, situação que ainda está longe de ser a ideal. A pesquisa (veja ela completa aqui) foi realizada pela BigDataCorp, principal empresa de coleta de dados da América Latina, em parceria com o Movimento Web para Todos (WPT). Dos sites governamentais analisados, 90% apresentaram algum problema de acessibilidade em 5 testes realizados, com apenas 10% deles sem falhas. Comparativamente, em 2023, 97,7% dos sites governamentais tinham problemas, com 2,3% sem falhas. É alarmante que quase todos os sites governamentais ainda apresentam problemas de acessibilidade. Apesar das variações dos dados ao longo dos anos, é visível que há uma necessidade urgente de ações mais efetivas. Melhorar a acessibilidade digital não só cumpre uma obrigação legal, mas também garante inclusão, transparência e acesso igualitário a todos os cidadãos brasileiros”, comenta Thoran. Os organizadores avaliaram 26,3 milhões de sites ativos no país, número 11% maior do que em 2023. Apesar do salto de 0,5% em 2022 para 3,3% em 2023 no sucesso de todos os testes aplicados, a queda para 2,9% em 2024 mostra que ainda há variações significativas que podem ser atribuídas a novos sites e ao momento específico da análise dos dados. Para Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, os resultados do ano mostraram que ainda há muito a ser melhorado nos sites brasileiros. “O aumento da quantidade de sites ativos, principalmente os sites pequenos, nos quais a preocupação com acessibilidade não está no topo, é um dos fatores que pode indicar o declínio da acessibilidade digital no país. Também vale mencionar que, conforme aumenta a complexidade dos sites e da navegação, a tendência de testes falharem fica cada vez maior”, afirma. Todas as categorias tiveram uma pequena melhora na conformidade com todos os testes. A grande maioria teve saltos de 1 a 2 pontos percentuais em comparação com o ano anterior.  Em 2022 a média de todas as categorias ficava em torno de 0,3%. Em 2023 esse número passou para 2,6% e em 2024 para 3,3%. A categoria responsável por elevar esse número foi a de streaming, que teve um aumento acima da média (mais de 9 pontos percentuais). Para Reinaldo Ferraz, especialista em acessibilidade digital do NIC.br, em relação aos formulários e links, foi vista uma estabilidade com um leve crescimento, o que é positivo. Imagens com descrição tiveram um aumento significativo na conformidade, mas ainda não dá para comemorar. “O salto no percentual de imagens com descrição de 15,8% em 2022 para 42,8% neste ano surpreende, talvez devido a ferramentas de geração automática de descrições ou outro recurso desconhecido. O problema é que não conseguimos mensurar a qualidade dessas descrições, se elas efetivamente descrevem as imagens publicadas nas páginas. É importante investigar tanto o motivo desse aumento quanto a qualidade das descrições geradas”, destaca. A nova edição do estudo revelou variações significativas na acessibilidade entre diferentes tipos de sites. Blogs melhoraram levemente, com a taxa de falha caindo de 98,8% em 2019 para 97,3% em 2024, e sites sem falhas aumentando de 1,2% para 2,7%. Sites educacionais mantiveram estabilidade, com 96,1% falhando nos testes e 3,9% sem falhas. No e-commerce, a taxa de falha se manteve alta em 97%, mostrando ligeira melhora. Sites de notícias melhoraram ligeiramente, com 96,6% falhando e 3,4% sem falhas. “Sabemos que a maioria desses sites pequenos é gerada a partir de plataformas que constroem, de forma automática, páginas web, e que quem opta por esse tipo de serviço não consegue eliminar as barreiras porque não tem autonomia técnica para isso. Diante desse cenário, esperamos que essas empresas assumam sua responsabilidade na entrega de templates web que adotem nativamente as diretrizes WCAG, , pois isso geraria um impacto positivo muito grande social e economicamente”, diz  Simone Freire, idealizadora do Movimento Web para Todos.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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