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  4. Bug da CrowdStrike: Custo de reparação de sistemas de TI pode chegar a R$ 4 bilhões

Bug da CrowdStrike: Custo de reparação de sistemas de TI pode chegar a R$ 4 bilhões

26 de julho de 2024

por Da Redação Abranet

Bug da CrowdStrike: Custo de reparação de sistemas de TI pode chegar a R$ 4 bilhões
Analistas da ABI Research, CCS Insight e Analysys Mason acreditam que os efeitos em cascata da turbulência global causada pelo bug da CrowdStrike podem se espalhar por toda parte. Um dos maiores problemas é a interrupção, destacando o que poderia acontecer em um ataque cibernético bem-sucedido. A pane levantou questões de dependência excessiva de um único provedor de serviços de TI, juntamente com a necessidade de as empresas repensarem as estratégias de nuvem para reforçar sua resiliência e evitar a repetição de um incidente que se estima ter impactado. 8,5 milhões de dispositivos executando software Microsoft em todo o mundo. Em uma nota de pesquisa, o presidente e analista principal da J Gold Associates, Jack Gold, explicou que as máquinas afetadas não podem ser consertadas remotamente e estimou de forma conservadora o custo de ter técnicos para restabelecê-las em US$ 701 milhões (R$ 4 bilhões). O principal analista da ABI Research, Leo Gergs, disse que o incidente CrowdStrike “demonstrou, da forma mais brutal e devastadora”, que os sistemas globais de TI “estão precariamente pendurados no fio da navalha”, independentemente de quão avançados sejam. Ele disse que o assunto é um “lembrete forte” de que os gigantes da tecnologia, incluindo a Microsoft, “não estão imunes a falhas significativas”, com um impacto global “abalando os alicerces de nossas vidas digitais”. Bola Rotibi, chefe de pesquisa empresarial do CCS Insight, observou que as interrupções destacam o quão altamente integrada a tecnologia se tornou, mas também o quão dependente o mundo é dos produtos da Microsoft. O uso dos produtos da empresa norte-americana está agora tão difundido que Rotibi acredita que “deveria agora ser reconhecido como infraestrutura crítica para certos negócios e operações”. A pesquisa CCS Insight conduzida entre líderes empresariais seniores em 2023 mostrou que as operações críticas de negócios de muitas empresas seriam afetadas dentro de uma hora após a perda de conectividade, mas Rotibi observou que tais serviços “também dependem da força dos principais serviços de validação, como o processo de teste, juntos com o nível de supervisão e gestão em vigor” em relação à implantação de sistemas de TI ou atualizações da infraestrutura atual. Rotibi argumentou que será responsabilidade das organizações obterem uma melhor compreensão do que elas acreditam ser crítico para os negócios em comparação com o que realmente é, o que proporcionará “uma compreensão mais clara dos riscos envolvidos para que possam então começar a realmente questionar e revisar os produtos e sistemas que adquirem de fornecedores com uma avaliação de risco mais adequada de suporte de terceiros”. Gergs acredita que as empresas devem ir mais longe, adotando uma estratégia de nuvem híbrida para fornecer um certo grau de resiliência contra incidentes futuros. Ele disse que o problema CrowdStrike é um “despertar rude” para as empresas que confiam todos os seus ativos digitais a um único fornecedor de nuvem, uma estratégia que pode ter “consequências desastrosas quando as coisas correm mal”. A ABI Research estima que só as empresas industriais geraram 1,9 zettabytes de dados em 2023, incluindo “dados críticos essenciais para as operações” abrangendo a produção e paralisações de emergência. “A falha destes sistemas pode ter consequências terríveis, arriscando até vidas humanas”, disse Gergs. Gergs disse que os modelos de nuvem híbrida baseados em uma combinação de elementos públicos e privados oferecem às empresas um melhor equilíbrio, juntamente com “uma rede de segurança quando a nuvem pública vacila”. Ele acredita que a credibilidade dos serviços centralizados em nuvem sofreu um golpe “severo”, “com as empresas enfrentando o caos operacional, perdas financeiras e reputações manchadas”. É provável que as empresas repensem agora as estratégias de digitalização, “distribuindo as cargas de trabalho por vários fornecedores e sistemas locais para aumentar a resiliência”. O episódio destacou o que poderia acontecer no caso de um ataque cibernético em massa bem-sucedido. Com a consequência provável de que as nações intensifiquem os esforços para implantar nuvens soberanas para oferecer “segurança e integridade adicionais para dados críticos das empresas”. * Com informações do MWL

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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