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BC espera crescimento do Pix entre as empresas e avança com Pix por aproximação e Pix Automático

17 de setembro de 2024

por Roberta Prescott

BC espera crescimento do Pix entre as empresas e avança com Pix por aproximação e Pix Automático
“Já era esperado que o Pix começasse com pagamentos entre pessoas (P2) e a tendência é que, proporcionalmente, este tipo de transação diminua à medida que cresçam as transações comerciais”, destacou Ricardo Mourão, chefe no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, ao palestrar no Fintouch 2024, evento da ABFintechs realizado na última sexta-feira 13/9. Na ocasião, ele fez um balanço do sistema de pagamentos instantâneos e falou da agenda evolutiva do Pix.  Em agosto, as transações P2P representavam 50% do total, enquanto as de pessoa para empresa (P2B) eram 41%, as de empresa para pessoa (B2P) 9% e as de empresa para empresa (B2B), 3%. A título de comparação, em setembro de 2022, as transações P2P eram 70%, as P2B, 23%, as B2P, 7% e as B2B os mesmos  3%.  No entanto, quando se avalia os montantes transacionados, as transferências entre negócios (B2B) foram as que somaram maior valor: R$ 839 bilhões, em agosto, o que representou 45% do total, sendo as P2P 31% com R$ 595 bilhões.  Na sexta-feira 6/9, o Pix bateu, uma vez mais, recorde de quantidade de transações em um único dia: 227,3 milhões. “É normal bater recorde na primeira sexta do mês ou quinto dia útil”, ponderou Mourão.  “Hoje, 90% da população adulta (ago/24) ou 160 milhões de pessoas já usaram o Pix e 77% das empresas ou 17,1 milhões de CNPJs”, disse. Para ele, não há dúvidas de que o Pix incluiu financeiramente muitas pessoas que estavam à margem do sistema, mas ainda há desafios como reduzir a quantidade de fraudes. Nesse sentido, o BC está finalizando a discussão para aprofundar a capacidade de recuperar objetos de fraude dentro do chamado MED 2.0.  O Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix tem como objetivo aumentar a capacidade de rastreamento e bloqueio de valores transferidos indevidamente, com o intuito de reduzir fraudes e golpes. “Precisamos conscientizar a população em ter acesso digital seguro; é promover a educação financeira e digital”, disse Mourão.  Agenda evolutiva Para além da solução de pagamento recorrente, que é o Pix Agendado, o BC planeja para 16 de junho de 2025 o lançamento do Pix Automático. “No Pix Automático, o recebedor é PJ, tem finalidade de compra, com valor fixo ou variável e instruções de pagamento a cada período dadas pelo recebedor, que é diferente do Pix Agendado/Recorrente”, explicou Mourão.  A exemplo do débito automático, a ideia do produto é ser usado tanto nos negócios digitais, como serviços públicos, assinatura de serviços, pagamento de mensalidades, serviços financeiros. Entre os benefícios, Ricardo Mourão apontou a opção para recebimento de pagamentos recorrentes a baixo custo, solução padronizada com grande leque de potenciais ofertantes, grande alcance aos clientes e desenhado para maximizar os recebimentos. “A ideia é que você coloque limites aplicados àquele produto”, frisou.  O cronograma inclui novas versões da API Pix, manual de padrões para iniciação do Pix e guia de implementação para outubro; arquivo padronizado para novembro e testes homologatórios entre abril e junho de 25 — para go live em 16/6/25. “É um produto relativamente complexo”, analisou o especialista.  Já o Pix por aproximação usando a tecnologia conexão sem fio NFC tem modelos possíveis de ser implementado. Um é com a iniciação de pagamentos via jornada sem redirecionamento do open finance e sem a necessidade de o usuário pagador estar com acesso à internet. Neste, o pagador abre a carteira digital e a aproxima do dispositivo do recebedor. A carteira funciona como Iniciador de Transação de Pagamento (ITP). A informação do código QR trafega do dispositivo do recebedor para o dispositivo do pagador, o ITP acessa API do OF para iniciar transação, a partir da conta no PSP (provedor de serviços de pagamento, ou seja, a instituição financeira) do pagador que informa a carteira digital. Daí, ocorre a liquidação por meio do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e o PSP do recebedor. No outro modelo, o app do PSP pagador captura as informações do pagamento, sem abrir o app e sem configurar atividade de iniciação de pagamento, mas há a necessidade de o usuário pagador estar com acesso à internet. “O BC está explorando modelos diferentes, inclusive, para as situações de pagador offline”, disse Mourão. A forma de comunicação entre dispositivos NFC será padronizada no Regulamento do Pix — isso foi objeto da consulta enviada em 23/8. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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