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G-20 e as prioridades da força-tarefa de transformação digital. Saiba as ações

15 de outubro de 2024

por Da Redação Abranet

G-20 e as prioridades da força-tarefa de transformação digital. Saiba as ações
A força-tarefa de Transformação Digital do B20, braço empresarial do G20 no Brasil, coordenado pela Confederação Nacional da Indústria, fez uma série de recomendações sobre conectividade, cibersegurança e inteligência artificial ao grupo das 20 maiores economias do mundo, este ano sob coordenação brasileira. As sugestões foram entregues à liderança do G20 em um documento que expande as propostas em 24 recomendações e ações de políticas públicas de diferentes temas. Pela primeira vez, as diretrizes elaboradas pelas oito forças-tarefas do grupo de engajamento do setor privado foram entregues antecipadamente à liderança do G20. A ideia é sensibilizar líderes mundiais antes da cúpula do G20, que será em novembro, no Rio de Janeiro. Todas as recomendações e ações de políticas públicas do B20 Brasil podem ser lidas no Communiqué, disponível, na íntegra, no site oficial: https://b20brasil.org. As propostas do B20 também serão debatidas durante o B20 Summit Brasil, nos dias 24 e 25 de outubro, em São Paulo.    O principal objetivo da força-tarefa de Transformação Digital é promover o avanço da infraestrutura digital e garantir a segurança de dados, além de aumentar o acesso a recursos digitais e tornar a revolução digital benéfica para todos. Embora a adoção da tecnologia e a crescente dependência de redes interconectadas tenham proporcionado oportunidades para crescimento e inovação, elas também aumentaram o risco de incidentes cibernéticos que podem causar danos financeiros, operacionais e reputacionais a organizações e às pessoas. Do ponto de vista empresarial, a cibersegurança representa a proteção dos recursos digitais contra incidentes cibernéticos, para garantir a continuidade das operações das organizações, a proteção dos dados de seus clientes e a preservação de sua reputação. O tempo médio que os usuários ficam conectados diariamente é de mais de seis horas e o número de dados criados todos os dias já ultrapassam os três quintilhões de bytes, enquanto as vendas globais de e-commerce somam mais de US$ 5 trilhões. Para a liderança do B20, este é um período de intenso desenvolvimento tecnológico, com novos avanços surgindo a cada dia. Isso porque a tecnologia digital mudou a maneira como as pessoas vivem, trabalham e interagem umas com as outras, e essa tendência deve aumentar nos próximos anos. Apesar do ritmo rápido da disrupção tecnológica, uma grande parte da população ainda não foi efetivamente integrada. Inovação e inteligência artificial também se destacam como soluções promissoras em diversos setores. O surgimento da IA trouxe novas e complexas preocupações relacionadas à responsabilidade, ética, segurança, proteção e sustentabilidade, apresentando um desafio significativo que exige ação colaborativa por parte de nações e organizações. Só em 2023, mais de US$ 10 bilhões foram investidos em financiamento para soluções de IA generativa. Segundo a força-tarefa de Transformação Digital, à medida que o setor público lidera os esforços nacionais e internacionais para resolver desafios globais, pode — e deve — aproveitar também a experiência e a escala do setor privado. Confira as três recomendações da força-tarefa de Transformação Digital do B20 Brasil: >> Recomendação 1: atingir conectividade universal de indivíduos e empresas Atingir conectividade universal de indivíduos e empresas por meio de regulamentações modernas e parcerias público-privadas que permitam a expansão de infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação (TIC ou ICT, Information and Communication Technology, na sigla em inglês) acessível e resiliente e enderecem as disparidades de uso entre regiões.   Motivação: segundo a ONU, pelo menos 67% da população mundial, o equivalente a 5,4 bilhões de pessoas, estão on-line, o que indica um crescimento em comparação com os 35% registrados em 2013. Todavia, 2,6 bilhões de pessoas, ou seja, 33% da população global, ainda estão offline. Nos países menos desenvolvidos, por exemplo, cerca de 73% da população permanece sem acesso à internet, segundo dados da International Telecommunication Union (ITU). Proposta de ação política 1.1: Acelerar a expansão e o uso da infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação (TIC ou ICT, Information and Communication Technology, na sigla em inglês) por meio de modernização regulatória e parcerias público-privadas (PPPs) que incentivem investimento, colaboração e competição justa, como modelos de licenciamento que favoreçam compromissos com a expansão da infraestrutura, Fundos de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST ou USFs, Universal Service Funds, na sigla em inglês) otimizados e iniciativas de apoio à demanda (ex.: conectividade financiada pelo governo para serviços essenciais). Proposta de ação política 1.2: Reduzir a disparidade de habilidades digitais entre níveis e grupos demográficos para promover o desenvolvimento de uma população digitalmente alfabetizada, assim como uma força de trabalho e empreendedores preparados para o mundo digital e capazes de utilizar tecnologias digitais com confiança, apoiar a transformação dos negócios e se adaptar a disrupções tecnológicas. Proposta de ação política 1.3: Promover a transformação digital de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) por meio de acesso a financiamento adequado, ambiente regulatório favorável e apoio especializado. >> Recomendação 2: proteger indivíduos e organizações e promover confiança digital Proteger indivíduos e organizações e promover confiança digital acelerando inovação e desenvolvimento por meio da harmonização de padrões de cibersegurança e proteção de dados, coordenação da ação internacional de cibersegurança e apoio ao Fluxo Livre de Dados com Confiança (DFFT, Data Free Flow with Trust).   Motivação: de acordo com o relatório The Cost of a Data Breach da IBM, o tempo necessário para identificar e conter um vazamento de dado é em média de 277 dias, o que ocasiona um custo total médio de um vazamento de dados estimado em USD 4,45 milhões apenas em 2023. Proposta de ação política 2.1: Fomentar cooperação multilateral para melhoria da ação cibernética internacional – da prevenção, identificação e contenção de incidentes à investigação e ação legal – alavancando padrões harmonizados de cibersegurança e resiliência cibernética. Proposta de ação política 2.2: Avançar no desenvolvimento do Fluxo Livre de Dados com Confiança partindo das definições existentes e adaptando a abordagem aos membros do G20 a fim de possibilitar inovação, crescimento econômico e bem-estar social e aumentar a confiança em escala global. >> Recomendação 3: explorar de maneira responsável o potencial transformador da inteligência artificial (IA) Explorar de maneira responsável o potencial transformador da inteligência artificial (IA), apoiando seu desenvolvimento e adoção, bem como colaborando para alcançar uma ambição compartilhada e princípios comuns de ética, sustentabilidade, segurança e inclusão. Motivação: estimativas do Goldman Sachs mostram que essa tecnologia tem o potencial de aumentar o PIB global em 7% em um período de dez anos, impactando a aceleração de soluções inovadoras para grandes desafios globais como educação, saúde, serviços públicos, serviços financeiros e na indústria manufatureira. Proposta de ação política 3.1: Fortalecer a colaboração internacional e escalar frameworks pró-inovação baseados em gestão de risco para o desenvolvimento, implementação e governança responsáveis da IA, com a finalidade de acompanhar a evolução rápida da tecnologia e do cenário regulatório.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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