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Única fábrica de fibra no Brasil depende de antidumping contra China

22 de outubro de 2024

por Luis Osvaldo Grossmann*

Única fábrica de fibra no Brasil depende de antidumping contra China
A única fábrica de fibras ópticas no Brasil, da Prysmian, ganhou um respiro com a decisão do governo brasileiro de aceitar as queixas contra importados e aumentar a tarifa de importação por seis meses. Mas, como destaca o presidente da empresa no Brasil, Emerson Tonon, o futuro da unidade em Sorocaba-SP depende do processo antidumping contra a fibra trazida da China. “Eles colocam aqui o preço da fibra óptica em torno de 60% mais barato, pelos incentivos fiscais que o governo chinês aplica para quem está exportando fibra, cabos e quaisquer outros insumos. Foi uma decisão positiva para a gente respirar um pouco e demonstra a sensibilidade do governo com a indústria nacional. Mas agora tem os processos antidumping”, afirmou Tonon em entrevista nesta segunda, 21/10. Enquanto um km de fibra da feita no Brasil custa US$ 6, a importada da China custa US$ 2,50. A planta de Sorocaba chegou a ser temporariamente fechada em 2023 e opera bem abaixo da capacidade – dos 250 mil km de cabos e fibras possíveis por mês, a Prysmian vem produzindo 100 mil km. E segundo Tonon, a decisão, segundo ele, veio a tempo de convencer a multinacional italiana a manter a produção no Brasil. “Outubro era o mês de tomar a decisão se íamos ou não íamos continuar com a fábrica de fibra aqui na unidade Boa Vista, porque é o período de fazer o plano de gestão, um mês crítico”, disse o executivo. Por isso, reforçou, a decisão de incluir cabos e fibras na lista de exceções do Mercosul “foi fundamental para a sobrevivência da nossa planta. É a única planta de fibra óptica que a gente tem no Brasil e na América Latina. A gente tem várias incertezas no quanto que esse percentual vai suportar o volume, a gente nunca sabe quais são as outras medidas que podem vir por parte da China. Mas sobrevivemos, pelo menos”. O grande objetivo era a gente tentar respirar um pouco, parar de sangrar. E essa decisão inédita acaba dando tempo para a gente se organizar. Obviamente, não para por aqui. Seis meses é algo muito positivo e demonstra a importância e a sensibilidade que o governo tem em relação à indústria nacional. Isso é super positivo. Agora tem a luta dos processos de anti dumping, que já está começando, e aí espero que a gente também tenha um desfecho muito positivo. Outubro era o mês de tomar a decisão se íamos ou não íamos continuar com a fábrica de fibra aqui na unidade Boa Vista, porque é o período de fazer o plano de gestão, um mês crítico. Essa velocidade foi fundamental para a sobrevivência da nossa planta aqui no Brasil e na América Latina. É a única planta de fibra óptica que a gente tem no Brasil e na América Latina. A gente tem várias incertezas no quanto que esse percentual vai suportar o volume, a gente nunca sabe quais são as outras medidas que podem vir por parte da China. Mas sobrevivemos, pelo menos. Faz com que a gente respire para os próximos seis meses. E também tendo, obviamente, a expectativa sobre o antidumping. A diretora jurídica da Prysmian, Inaiê Reis, explicou que há dois processos correndo no Brasil, que questionam os preços de fibras e dos cabos chineses. E em que pese o aumento da tarifa por seis meses, a expectativa é antecipar o potencial direito antes da deliberação final do governo brasileiro. “Estamos na fase de auditoria e temos uma confirmação do governo de que há indícios de dumping, tanto é que foi aberta essa investigação. O processo está previsto para terminar no final do ano que vem, porém existe uma possibilidade de antecipar direitos no primeiro semestre. Estes seis meses eles servem como uma proteção imediata pela gravidade do tema, porque o governo sabe dessa gravidade e do risco de que a empresa não sobrevivesse até conseguir a proteção do dumping. O imposto de importação é aplicável a todos os importadores, o dumping ele é direcionado”, disse.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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