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Abordagem API-first pode revolucionar Wi-Fi

28 de janeiro de 2025

por Roberta Prescott

Abordagem API-first pode revolucionar Wi-Fi

Com o setor de redes mudando para princípios que priorizam APIs no início do processo de desenvolvimento (API-first), o Wi-Fi está pronto para passar por uma transformação significativa, seguindo o caminho dos avanços já vistos no 5G. A análise é da Maravedis Research, que explica que a abordagem API-first enfatiza a construção de sistemas e aplicativos de rede com APIs (interface de programação de aplicativos) em seu núcleo, desbloqueia novas oportunidades para inovação e modelos de negócios.

 

Em um post, a Maravedis explica que as redes 5G se tornaram sinônimos de programabilidade e flexibilidade, alcançadas por meio de estruturas de API robustas. Ao expor os recursos de rede por meio de APIs, os desenvolvedores podem criar aplicativos inovadores. Iniciativas como o GSMA Open Gateway e o projeto CAMARA são fundamentais nessa evolução, promovendo o desenvolvimento de casos de uso, como medidas antifraude e qualidade sob demanda (QoD) para serviços de missão crítica.

 

Redes Wi-Fi que, tradicionalmente, são mais lentas para adotar tais princípios, agora, estão se atualizando, segundo a consultoria. O surgimento de ferramentas orientadas por IA, padrões abertos e arquiteturas baseadas em nuvem acelera a transição do Wi-Fi para um ecossistema API-first. À medida que empresas e provedores de serviços exigem maior interoperabilidade e flexibilidade, os sistemas Wi-Fi API-first são a base para a próxima geração de inovação de rede.

 

Para a Maravedis Research, a recente fusão Juniper Networks HPE Aruba Networking ressalta a crescente importância da rede API-first em Wi-Fi e 5G.

 

Wi-Fi API-First
As redes Wi-Fi API-first permitem maior adaptabilidade, reduzindo a dependência de sistemas proprietários e promovendo a inovação. A Maravedis aponta que os sistemas Wi-Fi proprietários prendem os os provedores de serviços gerenciados (MSPs) em um ecossistema de um único fornecedor, criando barreiras à escalabilidade e à inovação. Uma abordagem API-first garante integração perfeita em ambientes de vários fornecedores, capacitando os MSPs a fornecer soluções mais flexíveis e econômicas. A ênfase recente da Cox Communications em sistemas agnósticos de AP destaca a necessidade crítica de estruturas neutras de fornecedor que permitam dimensionamento perfeito sem bloqueio.

 

Além disso, as APIs permitem que os desenvolvedores criem soluções personalizadas sobre a infraestrutura Wi-Fi, aprimorando recursos como solução de problemas automatizada, serviços baseados em localização e análises com tecnologia de IA.

 

Ecossistemas escaláveis também estão entre as vantagens, uma vez que estratégias API-first permitem que os MSPs integrem novas tecnologias sem revisar os sistemas existentes. Essa escalabilidade é essencial em ambientes como hospitalidade, educação e habitação multifamiliar, onde as necessidades do cliente evoluem rapidamente. A implementação desses princípios API-first garante que soluções do mundo real sejam entregues hoje, mesmo que outros provedores no espaço Wi-Fi tentem alcançar a padronização de API alcançada no 5G.

 

De acordo com a consultoria, o movimento API-first no Wi-Fi impulsiona a inovação ao aplicar princípios de abertura, modularidade e programabilidade, capacitando os provedores de serviços gerenciados a explorar novas oportunidades.

 

Uma pesquisa recente da Maravedis Research com 65 MSPs destacou alguns dos principais desafios que eles enfrentam: 65% deles disseram que suas plataformas Wi-Fi atuais são muito caras e complexas para manter; 75% dependem fortemente de sistemas de gerenciamento específicos do fornecedor, o que limita a flexibilidade e a escalabilidade; 31% ainda lutam para atingir uma interface unificada de gerenciamento de fornecedores; e 32% citam a falta de pessoal qualificado como uma barreira significativa ao crescimento.

 

Para a Maravedis Research, a transição para os princípios API-first transforma a maneira como as redes Wi-Fi são construídas, gerenciadas e monetizadas. Ao adotar essa abordagem, os MSPs podem desbloquear a inovação, impulsionar a lucratividade e criar novos modelos de negócios.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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