sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. CGI.br debate em Manaus desafios e oportunidades para conectividade na Amazônia

CGI.br debate em Manaus desafios e oportunidades para conectividade na Amazônia

17 de fevereiro de 2025

por Redação Abranet

CGI.br debate em Manaus desafios e oportunidades para conectividade na Amazônia

O Comitê Gestor da Interenet (CGI.br) realiza em Manaus, o Seminário Internet e Meio Ambiente: caminhos sustentáveis na Amazônia. O objetivo é debater os desafios da conectividade na região. O evento conta com o apoio  da Bemol, Centro Popular de Comunicação e Audiovisual (CPA), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Subsecretaria de Ciência e Tecnologia para Amazônia, órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

 

Em nota, Percival Henriques, conselheiro do CGI.br, disse que “em linha com a multissetorialidade que norteia as ações do CGI.br essa iniciativa é uma forma de envolver diferentes setores da sociedade nas discussões sobre conectividade, soberania digital e sustentabilidade socioambiental na Amazônia”. É também, segundo ele, uma tentativa de estimular maior participação das comunidades locais no campo da governança da internet e no desenvolvimento de tecnologias.


O primeiro dia do seminário terá palestras de dois convidados com atuação destacada na região. Philip Fearnside, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/MCTI), falará sobre os principais desafios do meio ambiente na Amazônia. Fearnside é considerado uma referência mundial no assunto. Em 2006, ele foi identificado como o segundo cientista mais citado no mundo na área de aquecimento global; em 2011, como sétimo em desenvolvimento sustentável; em 2020 e 2021, como o mais influente no Brasil em ecologia e mudanças climáticas, respectivamente, e, em 2023, como melhor em ecologia e evolução e como melhor nas grandes áreas de biologia e agrárias.


Já a segunda palestra terá como tema tecnologias e ancestralidade e será apresentada por Paulo Castro, da Rede Wayuri, importante coletivo de mídia popular formado por comunicadores indígenas do Rio Negro (AM). Criada em novembro de 2017, a rede é composta por 17 representantes de oito etnias: Baré, Baniwa, Desana, Tariana, Tukano, Tuyuka, Wanano e Yanomami.


Mensalmente, eles produzem o boletim de áudio Wayuri, um informativo que leva notícias sobre os territórios indígenas do rio Negro para 750 comunidades formadas por povos originários que vivem na área. As informações circulam por meio de aplicativos de mensagem, radiofonia e transmissão de arquivo por bluetooth ou apps. A mesa de abertura do evento contará com as participações de Tanara Lauschner (UFAM), Percival Henriques de Souza Neto (CGI.br), Jesaias Arruda (Bemol) e Jessica Botelho (CPA).


A programação de terça-feira (25) será iniciada pela manhã, com a mesa de debate Infraestrutura para a conectividade na Amazônia. Durante a discussão, os convidados tratarão de questões, como desafios para ampliação da infraestrutura de acesso à Internet na região; soluções para o provimento de acesso à rede e implicações para qualidade, disponibilidade, soberania comunitária e sustentabilidade; implementação de tecnologias apropriadas para o contexto amazônico, entre outras. Estarão presentes: Fernando Farias (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP), Francisca Cavalcante (Comunidade Nossa Senhora do Livramento), Fernando Soares (Conexis), Terezinha Alves Brito (C-Partes) e Jesaias Arruda (Abranet), que será o moderador.


Na sequência, a mesa O custo da conectividade na Amazônia irá propor uma reflexão sobre a expansão dos satélites de baixa órbita, atualmente uma das principais formas de acesso à Internet na região. Vida útil dos satélites e impactos ao meio ambiente; repercussões socioeconômicas da conectividade em comunidades; alternativas locais de provimento de acesso à Internet figuram entre os pontos que serão discutidos. França Bandeira (Bemol), Anderson Ferreira (Casa Preta Amazônia) e Belmira Baré (Associação da Comunidade Indígena Bom Jesus) participarão do debate.


As atividades do período da tarde começarão com a mesa Tecnologias e comunidade – a soberania digital na Amazônia, cuja proposta é discutir a importância da apropriação tecnológica e da participação dos povos amazônicos para a soberania comunitária, sustentabilidade e resiliência.


Na pauta, estão tópicos, como deserto de notícias e a desinformação socioambiental sobre a região, incluindo os impactos da ausência de dados sobre a Amazônia e os efeitos do colonialismo de dados sobre as populações locais. Serão abordadas ainda a produção de conteúdo digital local, a promoção da cultura indígena, além de iniciativas de educação digital e formação comunitária como ferramentas para o fortalecimento comunitário. Rui Gemaque (Observatório das Baixadas); Sonaira Silva (Laboratório de Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente /Universidade Federal do Acre) e Jessica Botelho (CPA) serão os debatedores. Luiz Santana (UFAM) fará a moderação.


Ciência e Tecnologia para a Sociobiodiversidade é o tema da 4ª mesa do Seminário. Com a moderação de Leonardo Mattos (Ministério das Relações Exteriores – MRE), Fabio Cardoso (Universidade do Estado do Amazonas), Uirá dos Santos Bentes, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – Coiab) e Regina Oliveira da Silva (Museu Paraense Emílio Goeldi e Coordenação de Ações Estratégicas do INPA) discutirão o fomento do desenvolvimento econômico sustentável das comunidades locais, projetos e iniciativas colaborativas para a preservação ambiental, combate à mudança climática e participação dos povos amazônicos na gestão sustentável dos territórios.


A mesa de encerramento falará sobre perspectivas futuras e terá a participação de Leonardo Mattos (MRE). Confira a programação completa do Seminário Internet e Meio Ambiente: caminhos sustentáveis na Amazônia no site do evento.
 

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais