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Apenas 13% das grandes empresas brasileiras se declaram usuárias de aplicações de IA

13 de maio de 2025

por Ana Paula Lobo

 Apenas 13% das grandes empresas brasileiras se declaram usuárias de aplicações de IA

As soluções de prateleira, ou seja, àquelas prontas no mercado são as mais usadas em inteligência artificial no Brasil, sendo que apenas 13% das grandes empresas se declaram usuárias de aplicações de IA, mesmo número de 2021 e 2023. Já as pequenas e médias empresas estão muito distantes da IA no dia a dia. Dados são da 16ª edição da TIC Empresas, lançada nesta terça-feira, 13/5, pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

“As soluções adquiridas são as mais básicas e voltadas para a automatização. Por isso, as soluções de prateleira. O desenvolvimento interno de IA é ainda muito incipiente no país e as pequenas e médias empresas não têm dinheiro”, afirma o pesquisador do CETIC.br, Leonardo Melo Lins. “Diferentemente do uso da internet, amplamente acessível por meio de diversos provedores e faixas de preço, contratar uma solução de IA ainda exige conhecimento técnico e investimentos que fogem à realidade de boa parte dos pequenos negócios”, adiciiona o pesquisador.

De acordo com o estudo, entre as empresas que utilizaram IA, 76% adquiriram software ou sistemas prontos e 56% contrataram fornecedores externos para desenvolver ou modificar software e sistemas, enquanto 25% afirmaram que os sistemas de IA em uso foram desenvolvidos internamente.

Em termos de parcerias para o desenvolvimento de IA, a minoria das empresas que utilizaram IA o fizeram em conjunto com fundações ou associações sem fins lucrativos (12%), universidades ou centros de pesquisa (12%) e órgãos de governo (7%). Os maiores usuários da IA são as empresas que atuam na área de TI e comunicação (38%).

As aplicações mais usadas são as relacionadas à automação de processos e fluxos de trabalho (63% das empresas que utilizaram IA), seguidas das de reconhecimento e processamento de imagens que identificam objetos ou pessoas (33% das empresas que utilizaram IA). A TIC Empresas 2024 mostra ainda que porcentagem daquelas que utilizam dispositivos inteligentes ou de IoT é de 14%, o que corresponde um total de aproximadamente 70.546 empresas, com clara prevalência nas de grande porte (37%) em relação às médias (28%) e pequenas (12%).

De acordo com Leonardo Melo Lins, a maior parte dos investimentos em IoT é voltado para segurança. “Os dispositivos conversando entre si ainda não aconteceu”, observou. A maior parte dos dispositivos trabalha para reconhecimento facial e biometria e a boa parte usado pelas empresas para controle de funcionários.

Conectividade e presença online

A 16ª edição da pesquisa mostra que 92% das pequenas, médias e grandes empresas estavam conectadas à Internet via fibra óptica em 2024. Em um contexto de prevalência desse tipo de conexão, a busca por maiores velocidades de download tem crescido. Enquanto a proporção de empresas que optaram por velocidades de até de 300 Mbps recuou entre 2023 e 2024 de 54% para 43%, observou-se que, no mesmo período, houve um aumento na porcentagem daquelas que contrataram velocidades acima de 500 Mbps, passando de 21% para 28%.

As redes sociais seguem como a principal forma de presença online entre as empresas brasileiras (89%) – pouco mais da metade (53%) possuíam website em 2024. Segundo a pesquisa, 74% utilizaram WhatsApp ou Telegram no ano passado, um crescimento de 32 pontos percentuais em relação a 2017 (42%). Aumento expressivo também foi notado no uso do Instagram, Snapchat, TikTok ou Flickr, que passou de 22% em 2017 para 74% em 2024.

Comércio eletrônico

Em 2024, 61% das empresas brasileiras venderam produtos e serviços pela Internet. Dentre os meios utilizados para realizar transações online, predominaram WhatsApp, Skype ou chat do Facebook (49%), proporção que foi de 55% em 2023. O uso do e-mail apresentou queda: em 2024, 34% das empresas venderam por este canal, proporção que era de 40% em 2023. Vale destacar que os meios desenvolvidos para lidar exclusivamente com comércio eletrônico, tais como website, aplicativos, sites de vendas, extranet e intercâmbio eletrônico de dados, apresentaram estabilidade entre 2023 e 2024.

A coleta de dados da 16ª edição, ocorreu entre março e novembro de 2024. Foram entrevistadas 4.453 empresas, apresentando resultados por porte, região geográfica e setor de atividade econômica.

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