sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Scala Data Centers: Brasil será hub global de datacenters se garantir incentivos e mexer na LGPD

Scala Data Centers: Brasil será hub global de datacenters se garantir incentivos e mexer na LGPD

22 de maio de 2025

por Luis Osvaldo Grossmann

Scala Data Centers: Brasil será hub global de datacenters se garantir incentivos e mexer na LGPD

O Brasil tem potencial para se tornar um dos principais polos globais de datacenters e processamento de inteligência artificial, mas precisa corrigir entraves tributários e ajustar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para dados internacionais. A avaliação é de Marcos Peigo, fundador e CEO da Scala Data Centers, durante o 5º Congresso Brasileiro de Internet, promovido pela Abranet nesta quinta, 22/5.

Peigo destacou que o país já possui infraestrutura energética subutilizada, com 10 GW em transmissão e até 6 GW em geração renovável sem demanda. Já os EUA têm apenas 25% de energia renovável, enquanto no Brasil, chega a 92% — um diferencial para empresas globais com metas de carbono zero. “Metade das empresas da Fortune 500 têm compromissos públicos com sustentabilidade. Como cumprir isso nos EUA com apenas 25% de matriz limpa? Isso é algo que o Brasil pode entregar já”, disse Peigo.

Apesar do potencial, o país perde competitividade com taxas de importação de equipamentos que chegam a 58% do valor. Peigo destacou que a proposta apresentada pelo Ministério da Fazenda para reduzir impostos federais ajuda, mas alertou que ICMS estadual ainda é um obstáculo.

“O Brasil já consegue ser competitivo no valor que cobra por energia e espaço. Mas é muito pouco competitivo quando o cliente que vai ocupar o data center importa o seu equipamento com taxas de importação de 58%. O esforço do Ministério da Fazenda é dar isenção dos impostos de importação federais, que já resolve uma parte do problema, mas não todo. Os impostos de importação estaduais incidem e isso é uma segunda etapa em que os governadores precisam se juntar no Confaz aprovar a redução também desse imposto. E depois tem um segundo tema para habilitar o Brasil para ser um hub global de inteligência artificial, que é a questão da privacidade dos dados internacionais que estiverem processados no Brasil”, ressaltou o CEO da Scala.

Segundo ele, a LGPD precisa de ajustes para permitir o processamento de dados internacionais sem burocracia excessiva. “A gente tem a convicção de que o legislador, quando aprovou a LGPD, não tinha intenção de regular e legislar sobre o dado internacional. A lei carece de esclarecimento. Eu acho que o foco ali é um esclarecimento, eventualmente uma correção de texto, mas não é uma mudança significativa. É um polimento necessário para que a gente consiga garantir todos os fundamentos da LGPD para os dados nacionais e para os agentes de tratamento brasileiros, mas ao mesmo tempo não viabilizem o processamento de dados internacionais aqui no Brasil.” 

Assista à entrevista.

 

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais