Brasil corre sério risco de ficar de fora do tabuleiro geopolítico da Inteligência Artificial

30 de maio de 2025

por Ana Paula Lobo

Brasil corre sério risco de ficar de fora do tabuleiro geopolítico da Inteligência Artificial

O Brasil corre sério risco de ficar de fora do tabuleiro geopolítico da Inteligência Artificial, como já ficou fora da corrida dos chips e de todas voltadas à tecnologia, adverte o professor Celso Camilo, do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

“Estamos muito preocupados com muita coisa que não é real, nem há evidências que o serão alguma dia. Temos de ter menos classificações. O PL 2338/23 é muito tímido nas ações de fomento à IA, mas muito forte nas restrições”, lamenta Celso Camilo, que participou do 5º Congresso Brasileiro de Internet, realizado pela Abranet, no dia 22 de maio.

O professor do CEIA, de Goiás, exemplifica as restrições. “A explicabilidade tem de estar onde há muito risco, mas cobrar em toda e qualquer aplicação de IA é um exagero. Não protege o usuário e aumenta muito o custo de desenvolvimento”. Para Celo Camilo, o momento é de colocar a bola no chão, chamar os técnicos e entender que não se tem desenvolvimento econômico social sem ciência e tecnologia. “A corrida de IA não se corre sozinho”, adverte. 

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