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Fintech não é mais promessa. É estrutura – mas não como a gente pensava.

25 de junho de 2025

por Redação The Shift

Fintech não é mais promessa. É estrutura – mas não como a gente pensava.

Os erros e os acertos das fintechs

O setor de fintechs vive uma fase mais madura e focada em eficiência, disciplina financeira e tecnologia. As fintechs são hoje parte fundamental da infraestrutura financeira global – uma tese que se consolidou nos últimos anos. Outras teses, como a de que as fintechs iriam destronar os grandes bancos, não se cumpriram, como aponta o relatório “State of Fintech 2024”, da F-Prime Capital.

O relatório da F-Prime faz um balanço honesto sobre onde as fintechs realmente transformaram mercados e onde a disrupção não aconteceu.

Onde elas venceram

  • Pagamentos: modelos baseados em software, como Stripe, Toast e Flywire, cresceram exponencialmente. O volume combinado saltou de 3% para 42% do volume da FIS entre 2017 e 2022.
  • Buy Now, Pay Later (BNPL): Affirm e Klarna registraram crescimento explosivo. O número de usuários nos EUA passou de 5,4 milhões (2019) para 33,4 milhões (2022).

Corretoras digitais: Robinhood forçou o fim das taxas de corretagem, levando os incumbentes a zerar as comissões.

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Onde coexistem com incumbentes

  • Mobile banking: disruptores como Chime e SoFi competem de igual para igual com bancos tradicionais, mas sem dominar o mercado.
  • Open Finance: crescimento de APIs abertas, com 65 milhões de contas utilizando APIs do Financial Data Exchange (FDX) em 2023, ante 5 milhões em 2019.

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Onde fracassaram (ou ainda não aconteceu)

  • Robo-advisors: incumbentes como Vanguard e Schwab absorveram rapidamente as funcionalidades.
  • P2P Lending: modelos dependentes de varejo perderam força. O funding voltou aos grandes investidores institucionais.
  • Insurtechs: crescem, mas ainda representam uma fração minúscula dos prêmios totais do setor.
  • Cripto, Real-Time Payments (EUA) e IA: apesar do hype, ainda não houve disrupção estrutural.

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Receita: ainda uma fatia pequena

Apesar do barulho, as fintechs ainda representam menos de 10% da receita global de serviços financeiros. Para efeitos de comparação:

  • No setor de pagamentos, fintechs abocanharam 6,8% da receita global.
  • No banking, apenas 0,7%.
  • Lending: 2,9%.
  • Wealth/Asset Management: 6,8%.
  • Insurance: ínfimos 0,4%.

A nova safra de IPOs vem aí

Após dois anos sem grandes aberturas de capital, 2024 promete uma retomada. Empresas como Stripe (US$ 50 bilhões de valuation), Plaid (US$ 15 bilhões), Klarna (US$ 6 bilhões) e Chime (US$ 18 bilhões) estão no pipeline de IPOs. O mercado público voltou a valorizar empresas com:

  • Crescimento consistente.
  • Margens brutas altas.
  • Modelos baseados em receita recorrente (B2B SaaS, infra de pagamentos).

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E no Brasil?

Nos últimos dez anos, fintechs brasileiras captaram US$ 10,4 bilhões, representando 66% do total investido em toda a América Latina (US$15,6 bilhões). Das 2.712 ativas na região em 2024, 58,7% estão no Brasil. Em 2021, o setor captou US$ 5,7 bilhões em 363 rodadas, reforçando o protagonismo brasileiro.

Segundo o relatório da IMARC, o mercado de fintechs no Brasil foi avaliado em US$ 4,73 bilhões em 2024, com expectativa de atingir US$ 17,58 bilhões até 2033, a um CAGR de 15,7% entre 2025 e 2033. Já a Expert Market Research aponta um CAGR ainda maior, estimado em 19,3% de 2025 a 2034 (marketresearch.com). Esses números refletem o potencial contínuo para pagamentos digitais, open banking e inclusão financeira.

Além disso, o Pix já representa mais de 80% das transações não monetárias no Brasil. Em e-commerce, cerca de 46% das compras são feitas via Pix (primeiro trimestre de 2024). Projeções da Ebanx indicam que o Pix superará os cartões nas compras online até o final de 2025, com 44% frente a 41% do mercado.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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