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Brasil lidera o uso de Inteligência Artificial dentro da Google

30 de junho de 2025

por Por Roberta Prescott

Brasil lidera o uso de Inteligência Artificial dentro da Google

A inteligência artificial é a quinta grande onda de transformação tecnológica que está acontecendo no mundo nos últimos 30 anos. “A IA é uma tecnologia de propósito geral; estamos entrando em uma era de revolução cognitiva”, destacou Fábio Coelho, presidente da Google Brasil, ao palestrar no Febraban Tech 2025, acrescentando que, pela primeira vez, os consumidores e as pequenas e médias empresas estão à frente na corrida tecnológica.

 

O executivo ressaltou que fazer o Brasil ter protagonismo em novas tecnologias passa por investimentos em pesquisa e desenvolvimento, para que o País deixe de ser apenas consumidor e passe a ser produtor de tecnologia.

 

Ao completar 20 anos de Brasil, a Google espera lançar em março de 2026 seu novo Centro de Engenharia, fruto de uma parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e para o qual deve contratar entre 300 e 350 engenheiros. O primeiro centro fica em Belo Horizonte, que foi também o ponto de chegada da Google no Brasil em 2005. “Precisamos de mais investimentos no País. Hoje 1% do PIB do Brasil é investido em P&D, contra 3% dos EUA”, disse.

 

IA na revolução cognitiva
Ao fazer um balanço, Coelho destacou que a democratização começa pela universalização do serviço da telefonia celular e segue ao ampliar o acesso à mídia de muitos para muitos, com a fragmentação do mainstream. “Só empresa grande podia fazer mídia, mas a digitalização explodiu e hoje mais de 50% da mídia brasileira já é digital.”

 

A terceira fase foi a do empreendedorismo, que ganhou escala com o digital, possibilitando o surgimento de milhares de startups. Depois, a inclusão financeira, impulsionada pela mobilidade, ampliou o mercado. Por fim, a inteligência artificial agrega modelos de assistência, criação, agentes e suporte em escala disponibilizado em tempo real para todo mundo.

 

“Na Google, o Brasil é o país no qual a inteligência artificial está sendo adotada de forma mais rápida. Neste ano, estamos processando 50 vezes mais que no ano passado”, assinalou. Em 2024, a Google processou 9,7 trilhões de tokens por mês em seus produtos e APIs. Agora são mais de 480 trilhões. Além disso, cerca de 7 milhões de desenvolvedores já estão criando com Gemini, o que representa cinco vezes mais que em 2024, e o uso do Gemini no Vertex AI cresceu 40 vezes.

 

O app do Gemini tem cerca de 400 milhões de usuários ativos mensais. Segundo Coelho, a Google observa crescimento forte e alto de engajamento com a série 2.5, especialmente o Pro. E, para aqueles que usam este modelo no app do Gemini, o uso aumentou 45%.

 

“Microempreendedores individuais e PMEs estão usando IA em escala: 74% das PMEs brasileiras já usam inteligência artificial em seus negócios”, frisou. O uso tem sido para automatização de tarefas de repetição, revisões de documentos e apoio à criação de conteúdo em redes sociais. De acordo com a Google, as PMEs veem a IA como um apoio na rotina do dia a dia, já que nem sempre contam com um time grande e recursos.

 

Coelho destacou que é preciso avaliar a inteligência artificial principalmente em áreas emergentes como ciência, informação – “quanto mais respostas, mais perguntas; 15% de todas as buscas por dia são novas”, disse – e futuro do trabalho.

 

“Temos de ter clareza de que no centro de tudo temos uma mudança, a de que são agentes que têm a inteligência artificial com currículo. Estamos a um passo de ter pequenos humanóides”, ressaltou, chamando atenção para a necessidade de as pessoas trabalharem junto com a tecnologia e não tentando evitá-la.

 

Trata-se, segundo Coelho, de como adaptar a forma de trabalhar para ficar mais eficiente com o uso de inteligência artificial. Finalizando a palestra em tom otimista, o presidente da Google defendeu que a grande oportunidade do Brasil está na transição tecnológica e em áreas como agricultura, clima e energia. Mas, para tanto, é preciso fechar a lacuna educacional, ter visão de desenvolvimento e fomentar um ambiente de valorização do brasileiro.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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