sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Falece Liane Tarouco, única mulher brasileira no Hall da Fama da Internet

Falece Liane Tarouco, única mulher brasileira no Hall da Fama da Internet

20 de agosto de 2025

por Redação Abranet

Falece Liane Tarouco, única mulher brasileira no Hall da Fama da Internet

Faleceu, nesta quarta-feira (20/8) em Porto Alegre, a professora e pesquisadora Liane Margarida Rockenbach Tarouco, única mulher brasileira no Hall da Fama da Internet. Visionária, a física brasileira e uma das pioneiras da Internet brasileira foi empossada no Internet Hall of Fame em 2021.  


Em post nas redes sociais, o Ponto de Presença da RNP no Rio Grande do Sul, ressaltou que “Liane não foi apenas uma professora; foi a visionária que ajudou a conectar o Brasil. Uma verdadeira pioneira, sua paixão e conhecimento abriram os caminhos para a internet em nosso país. Como docente na UFRGS, ela não só ensinou sobre redes, mas construiu as bases delas, inspirando e formando gerações de profissionais que hoje moldam nosso mundo digital”, escreveu o perfil.


Liane Tarouco também criou e coordenou o PoP-RS, o Ponto de Presença da RNP no Rio Grande do Sul e foi uma das mentes por trás da Rede Nacional de Pesquisa.

 

Liane Tarouco formou uma geração de engenheiros e especialistas em redes. Além de suas funções acadêmicas e de formação, é autora do primeiro livro sobre redes de computadores publicado no Brasil. Tarouco fez contribuições significativas para o desenho e implementação de redes acadêmicas e metropolitanas no Brasil, bem como o primeiro backbone de Internet do Brasil.

 

Ao longo de sua carreira acadêmica, Tarouco orientou dezenas de dissertações e teses de doutorado em programas de ciências da computação. Também desenvolveu atividades de treinamento em redes em todo o Brasil, bem como no Uruguai, Argentina, Peru, Venezuela, México, Portugal e Moçambique. 

 

Na década de 1990, ela se dedicou à pesquisa e ao desenvolvimento de aplicativos da Internet para a educação, expandindo assim o alcance de sua própria instrução e também os usos inovadores da rede para a aprendizagem.

 

As principais contribuições de Tarouco para o desenvolvimento da Internet brasileira começaram na década de 1970, quando ela aplicou seu conhecimento de rede para construir a Rede Sul de Teleprocessamento, a primeira iniciativa para interconectar universidades brasileiras. O projeto nunca recebeu o financiamento de que precisava, mas serviu de modelo e inspiração para o surgimento de redes. 

 

Posteriormente, Tarouco foi fundamental para o lançamento da Rede Tchê, uma rede entre universidades e centros de pesquisa localizados no Estado do Rio Grande do Sul. Ela também ajudou a desenvolver a rede metropolitana MetroPOA e colaborou no desenho e formação da Rede Nacional de Pesquisa, o primeiro backbone da Internet do Brasil, em 1992.

 

Trajetória detalhada
Formada em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, trabalhou na UFRGS como professora de informática. Foi quando, em 1973 participou, no Rio de Janeiro, de um curso ministrado por Leonard Kleinrock, pioneiro da Arpanet, que passou a se dedicar à área de redes de computadores, iniciando na época o projeto Rede Sul de Teleprocessamento (RST), a primeira iniciativa de interligação de universidades via redes de computadores no Brasil, que não chegou a se concretizar devido aos custos.


Em 1976, obteve o título de mestre em Ciências da Computação na UFRGS e em 1977 lançou o livro Redes de Comunicação de Dados pela editora LTC, primeiro livro sobre o assunto no País. Durante os anos 1980 participou de projetos de pesquisa de redes na UFRGS e em 1990 obteve o título de doutora em Engenharia Elétrica/Sistema Digitais pela Universidade de São Paulo.


Coordenou o projeto que resultou em 1993 na criação da Rede Tchê, a rede de computadores que integra universidades e centros de pesquisa localizados no estado do Rio Grande do Sul. Participou de 2010 a 2013 do projeto REMOA (Rede-Cidadã de Monitoramento do Ambiente baseado em Conceitos da Internet das Coisas), um projeto para o monitoramento remoto de pacientes com doenças crônicas baseado nos conceitos da Internet das Coisas para prover a comunicação autônoma de dispositivos de monitoramento viabilizando a constante obtenção de informações a respeito do paciente monitorado e de forma não intrusiva.

 

Atuou junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFRGS principalmente na área de Gerência e Segurança de Redes. Ocupou o cargo de Diretora do Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul de 2013 a 1016. De 2017 a 2020 foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Informática na Educação.
 

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais