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Anatel: cerca de 7 mil provedores ainda precisam se regularizar

04 de setembro de 2025

por Roberta Prescott

Anatel: cerca de 7 mil provedores ainda precisam se regularizar

As pequenas prestadoras de serviços de telecomunicações têm até 28 de outubro para se regularizarem, segundo as novas regras da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao participar do Painel Telebrasil Summit 2025, José Borges, superintendente de Competição da Anatel, afirmou que dos 13 mil provedores outorgados, cerca de 7 mil ainda precisam se regularizar e não buscaram a agência.


“A Anatel reconhece a necessidade dos freios de arrumação, ao mesmo tempo em que reconhece o papel do empreendedor que, em muitas situações, levou a infraestrutura a regiões onde o grande capital não foi. Dado este papel importante, dar a possibilidade de regularizar perante a Anatel, é reconhecer o papel importante deles e não é punir”, afirmou.


A 5ª edição do Guia das Obrigações das Prestadoras de Telecomunicações de Pequeno Porte (PPPs), atualizado em julho de 2025, orienta as PPPs sobre suas responsabilidades regulatórias e operacionais, garantindo maior segurança jurídica e inclusão digital em regiões menos atendidas. Entre as novidades, o Plano de Ação para Regularização da Banda Larga Fixa suspendeu a dispensa de outorga para o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). “É um segmento importante, de grande contribuição para o acesso e que gera receitas de banda larga fixa no País, mas isso não pode ser a qualquer custo”, frisou Borges.

 


O superintendente explicou que o trabalho que tem sido feito visa a promover o processo de regularização daqueles que foram estimulados a entrar no setor para que atuem de forma regular e com obrigação de prestar informação. “Vemos externalidades negativas, inclusive, no tema poste, sabemos que têm agentes que não remuneram o ponto de fixação e faz ocupação desordenada e também existem questões tributárias”, enumerou.


Ele contou que a agência fez um processo de curadoria de informações e calcula que existem 8 mil empresas outorgadas com informações de receitas e investimentos. “Se não tem nem outorga, como vai pedir à Anatel mediação de conflito no caso dos postes?”, questionou.  


Ciente de que muitos provedores de internet não entregam dados, Borges explicou que a Anatel sabe da necessidade da regularização, mas Borges ressaltou que não se trata de punir. “Temos de reconhecer que o agente médio que atua no setor precisa de escala e precisa estar minimamente organizado para ter outorga, pagar ponto de fixação. Estamos no processo de construção e de saneamento da situação. Claro que para alguns agentes teremos de usar alicate e tirar do poste”, disse Borges.   
 

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    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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