Em entrevista à Nova Brasil FM, Carol Conway, negou que o parcelamento sem juros turbina a inadimplência dos consumidores.
“Quando se fala da internet é como falar da eletricidade que você está preocupado com o que você usa em cima dela e não com ela”, defendeu o presidente do NIC.br no 14º Seminário de Proteção à Privacidade e Dados Pessoais, que acontece em São Paulo.
Pedido foi feito durante evento para marcar os cinco anos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Entidade também anunciou que vai abrir uma consulta pública sobre a transferência internacional de dados.
Empresas prestadoras de serviços de telecomunicações e outras entidades com atividades compatíveis com os projetos terão acesso a crédito para aplicação em iniciativas que ampliem o acesso à internet banda larga no País, especialmente em escolas, favelas e áreas rurais.
“Tem que proteger o consumidor, mas não comprometer o sistema de vendas, que é o padrão de compras brasileiro. Até alimento é comprado assim”, afirmou Fernando Haddad. Técnicos do Banco Central vão apresentar uma solução nos próximos 90 dias.
“O objetivo dos grandes bancos é limitar o parcelado sem juros para substituí-lo pelo parcelado com juros. O parcelado sem juros é uma conquista do consumidor, uma ferramenta que apoia o consumo e hoje é essencial para o desenvolvimento do comércio, competição e da economia”, afirma a presidente da Abranet, Carol Conway.